Especialista aponta medidas preventivas para evitar falhas em segurança condominial

Foco em procedimentos, capacitação de funcionários e inspeções constantes são apenas alguns cuidados


O recente episódio envolvendo a atriz Giovanna Ewbank, que teve sua casa invadida por uma mulher que se passou por ex-funcionária, reforça um alerta importante sobre as vulnerabilidades na segurança de condomínios residenciais. De acordo com informações divulgadas pela imprensa, a invasora conseguiu acessar a residência ao alegar ter trabalhado anteriormente no local, sem que houvesse a devida verificação de identidade ou autorização dos moradores.

Para Ellen Pompeu, Diretora Executiva da ICTS Security, empresa especializada em consultoria e gestão de segurança, casos como esse evidenciam a urgência na revisão e reforço dos protocolos de acesso. “Uma falha no procedimento de entrada realizado pelo funcionário da portaria permitiu a invasão — e isso poderia ter sido evitado. Infelizmente, muitas situações como essa só motivam uma análise crítica dos conceitos de segurança após o ocorrido. É preciso entender os riscos reais aos quais o condomínio está exposto”, afirma.

A especialista ressalta que seguir os procedimentos de rotina, checagem rigorosa de identidade, o contato direto com os moradores para autorização e o uso eficaz de tecnologia são medidas fundamentais para evitar esse tipo de situação. “Pelo que foi divulgado, houve uma falha no controle de acesso. A mulher se apresentou como ex-funcionária, e não houve validação adequada de identidade, documentos ou qualquer confirmação com os moradores. Isso demonstra o quanto é essencial seguir os procedimentos com rigor”, alerta Ellen.

Para minimizar riscos e evitar golpes, a ICTS Security recomenda um conjunto de ações estratégicas: avaliação do risco do condomínio, plano de ação para mitigar as vulnerabilidades existentes, seleção criteriosa e recrutamento dos funcionários de segurança/portaria,  padronização dos procedimentos de rotina e emergência, capacitações e treinamentos frequentes para os funcionários de segurança/portaria, sistema inteligente de tecnologia e inspeções constantes para garantir o alinhamento entre pessoas, processos e tecnologia.

Ellen reforça que a segurança condominial eficiente depende de uma gestão contínua. “É fundamental ter procedimentos bem definidos, equipes preparadas tanto para a rotina quanto para situações de emergência, avaliações constantes das tecnologias e uma gestão ativa e integrada. Os pilares da segurança — procedimentos, pessoas, tecnologia e gestão — devem trabalhar em sinergia”, conclui.

A recomendação final é clara: condomínios devem buscar apoio especializado para avaliar riscos e implementar medidas preventivas. Investir em segurança é garantir tranquilidade e proteção para todos os moradores.

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