Empresa aposta em inovação e utiliza drones para monitorar empreendimento

Desenvolvido pela equipe local, projeto pioneiro tem como diretriz buscar a menor interferência humana possível na sua operação, a redução de custos e meios de controles mais eficazes

Por Redação

Localizado no centro expandido de São Paulo, dentro das marginais, o e-Business Park conta com 160 mil m² de área em condomínio fechado, e sua infraestrutura compreende um bosque e área verde com mais de 2.000 árvores, espaço de eventos e convenções, praça de alimentação e praça de serviços (com bancos, farmácia, revistaria, lotérica e lojas diversas). O empreendimento, que até 2004 operou exclusivamente como uma fábrica, tornou-se um complexo empresarial referência no país graças à transformação dos espaços fabris em modernos e amplos escritórios após um processo de retrofit. Garantir a segurança de todos os usuários do espaço e, ao mesmo tempo, assegurar seu pleno funcionamento, é um dos desafios da Cushman & Wakefield na gestão deste empreendimento. E, refletindo o espírito inovador que sempre pautou sua atuação no Brasil, a empresa iniciou no mês de julho, junto à Associação E-Business Park e em parceria com a Aeroscan, a fase de testes do uso de drones para monitorar o empreendimento.

A ideia surgiu no começo deste ano e trata-se de um marco no Brasil, já que essa é a primeira vez que uma operação em centro empresarial adota esse tipo de monitoramento. A prova de conceito começou no final do mês de julho e foi até a segunda semana de agosto. O monitoramento conta com um drone que faz três rondas por dia, uma ronda em formato de “T”, que sobrevoa as duas principais vias do empreendimento, e duas rondas que monitoram o entorno do E-Business Park, assegurando a segurança em todo o perímetro. Segundo Gianlucca Piva de Oliveira, gerente de Operação responsável pela implantação no E-Business Park, as rondas automatizadas com drone permitiram mudar o conceito de segurança no empreendimento. “Visto de cima diariamente, conseguimos ter os detalhes do perímetro e identificar riscos antecipadamente. As rotas do drone são pré- -definidas por GPS, e as rondas monitoradas por uma central de segurança remota, com armazenamento das imagens em cloud. O próximo passo é o uso da inteligência artificial para detectar automaticamente comportamentos prejudiciais”, detalhou.

O gerenciamento dos drones é feito pela plataforma da Aeroscan, startup formada pelos sócios Marcelo Musselli, Marco Forjaz e Marcello Moreira, cuja solução permite gerenciar múltiplos dispositivos em uma operação automatizada, sem necessidade de controle direto do operador. As ocorrências são salvas na plataforma em tempo real, e a rota dos equipamentos é calculada levando em consideração fatores como altura e locais para possíveis quedas. Após a conclusão da fase de testes e iniciada a implantação do sistema, a Cushman & Wakefield planeja levar os benefícios do uso de drones para outros empreendimentos que gerencia, tais como galpões logísticos e propriedades de grandes dimensões.

“Cada vez mais a integração da alta tecnologia está presente em todos os segmentos de atuação de nossas vidas. Dentro do setor de Property Management, isso não é exceção. Em conjunto com o desenvolvimento da inteligência artificial, buscamos aumentar o valor agregado de nossos serviços aos nossos clientes. O drone consegue nos facilitar a avaliação de telhados de galpões logísticos, inspecionar grandes taludes e fachadas de edifícios, além de facilitar a identificação de possíveis pontos de correção. Em alguns anos, esse modelo de vistoria será o majoritário”, comentou Emerson Lima, gerente de Desenvolvimento da Cushman & Wakefield. Para Cezar Calabró, gerente de Portfólio e responsável pela operação, a ação no e-Business Park reflete o espírito inovador da empresa. “A busca constante pela inovação é uma de nossas metas. O projeto do uso de drones para monitoramento de área foi desenvolvido pela equipe local e reflete essa orientação. Esse projeto especificamente, além de pioneiro, possui uma diretriz ambiciosa que busca a menor interferência humana possível na sua operação, redução de custos e controles mais eficazes”, concluiu.

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