Em seis meses IA fez análise preditiva comportamental ao equivalente a 68 anos de imagens em câmeras de monitoramento

Números são da empresa Minha Portaria que implementou a Agatha, IA para analisar imagens de câmeras de segurança e detectar ameaças de crimes contra o patrimônio em tempo real, em 3 mil câmeras que atuam na proteção de 150 mil pessoas

Com o objetivo de aumentar a eficiência e qualidade dos serviços de segurança patrimonial que oferce no ramo de portaria remota,  a empresa Minha Portaria, líder no segmento com mais de 250 condomínios em operação, superou todas as expectativas com a adoção da Agatha, uma IA autônoma que faz análises preditivas baseada em comportamentos, criada pela startup brasileira NoLeak Defence.

“Em 7 horas de operação, a Agatha analisou 99.360 horas de filmagens captadas por 3 mil câmeras, identificou situações de risco potencial e trouxe as imagens em tempo real para os operadores de monitoramento validarem e agirem a tempo de evitar crimes e incidentes na proteção de 150 mil pessoas. Se uma pessoa fosse analisar esse conteúdo, seria necessário 11 anos de trabalho ininterrupto”, conta Walter Uvo, diretor da operações.

Depois de seis meses, a Agatha atingiu 596.160 horas de imagens analisadas –  tempo equivalente a 68 anos –  e emitiu  1.192 horas de alerta. Em uma operação normal, a análise dessa quantidade de horas de imagens somente seria possível com um batalhão de 552 operadores no mesmo período.

O diretor de operações da Minha Portaria, destaca ainda  que o novo sistema  elevou o nível das equipes de segurança patrimonial para um novo patamar: “além de se manterem mais focados e assertivos, com a otimização trabalho do operador de monitoramento, alguns funcionários foram alocados em funções de maior valor agregado na operação da central de monitoramento”.

Reconhecida pela Singularity University

Em 2019, a NoLeak Agatha foi reconhecida pela Singularity University como uma tecnologia que pode melhorar a vida de mais de 1 bilhão de pessoas. Diferentemente de sistemas analíticos de vídeo, a IA de análise preditiva da Agatha baseada em comportamento reconhece padrões e identifica anomalias. Sem similar no mundo, ela combina tecnologias de machine learning, deep learning, reinforcement learning e modelos de visão computacional para  fazer correlação de eventos e comportamentos de diversas câmeras e cria um alerta de risco para o ambiente que está sendo monitorado.  Seu aprendizado é automático, assim como sua capacidade de prever incidentes.

“Com essa solução, basta conectar as câmeras e a Agatha aprenderá por si mesma. É 100% autoaprendizado, portanto, não há necessidade de treinar um grande conjunto de dados. Em duas semanas, ela aprende como proteger o ambiente”, afirma Nicolau Ramalho, cofundador e CCO da NoLeak Defence.

Ramalho explica que para se encaixar e agregar competitividade ao modelo de negócio de empresas do setor de segurança patrimonial, a plataforma é customizável, altamente escalável e comercializada no modelo SaaS, de software como serviço. “Isso é possível porque a Agatha substitui todos os sistemas analíticos normalmente usados por uma única tecnologia de identificação de comportamento capaz de emitir alertas de anomalias, sem necessidade de múltiplas contratações, programações e integrações”, enfatiza.

A plataforma da Noleak Defence segue todas as recomendações da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). E entre suas inovações, a Agatha remove completamente qualquer preconceito de definição de perfil – como raça, gênero, idade ou condição social –  que possa advir das técnicas tradicionais de vigilância.  A NoLeak não utiliza os dados confidenciais coletados para qualquer propósito que não seja a proteção do próprio ambiente e dos seus usuários.