Por Adalberto Bem Haja
Quando o Seg Summit foi idealizado, não havia a preocupação em ser “melhor” ou “maior” e essa decisão de origem foi transformadora. A partir dela, cada passo, cada escolha e cada provocação passaram a ser guiadas por um princípio simples, mas poderoso: “Se é melhor ou pior, não estamos interessados em saber. Mas diferente? Com certeza.”
A primeira edição do Seg Summit aconteceu em 2024, com mais de 6.200 participantes e 150 expositores. Mas o que se revelou ali não foi apenas um sucesso de público, foi o surgimento de um novo formato, de um novo posicionamento, de uma nova lógica para o mercado de segurança eletrônica. O Seg Summit mostrou que o setor pode, sim, ser protagonista. E mais: que ele precisa ocupar esse papel em conexão com todos os outros segmentos econômicos e sociais.
O evento nasceu como uma proposta de ecossistema, não apenas como um ponto de encontro pontual. Por isso, todas as suas decisões estruturais foram pensadas de forma a provocar novos olhares e novos comportamentos. Um exemplo disso está no palco principal, onde quem fala é o cliente final, o gestor de segurança, o profissional que convive com riscos, decisões e responsabilidades todos os dias. A diferença está no formato: quem compartilha a dor gera contexto, e quem oferece soluções gera valor real, construindo relações mais estratégicas e menos promocionais.
No espaço de exposição, a democratização se tornou marca registrada. Todos os expositores compartilham o mesmo tipo de estrutura. Essa escolha é intencional e estratégica: o que diferencia cada empresa não é o tamanho do estande, mas a sua capacidade de gerar conexões autênticas. Ao valorizar o conteúdo acima da estética, o Seg Summit elimina desigualdades visuais para ressaltar o que realmente importa: a conversa, a troca e o negócio.
O desafio de realizar um evento de apenas um dia foi superado com sobras. O mercado respondeu com foco, urgência e presença real. Não havia tempo para dispersão: o visitante precisava se preparar, se planejar e se comprometer com o que realmente queria absorver. Esse modelo, na prática, trouxe mais profundidade e mais resultados. E ainda trouxe algo que reflete muito a identidade do setor: o uso inteligente da previsibilidade. Afinal, se o profissional de segurança trabalha com planejamento, por que não planejar sua jornada em um evento?
A experiência do Seg Summit, no entanto, vai além das 24 horas de evento físico. Através do aplicativo oficial, os participantes podem interagir, agendar reuniões, explorar os expositores e gerar networking muito antes de o evento começar e continuar depois que ele termina. O Seg Summit é um evento com data, mas é também uma plataforma viva. Um ecossistema em funcionamento 365 dias por ano.
Outro diferencial significativo é a forma como o evento rompe as fronteiras tradicionais do setor de segurança. O Seg Summit entende que, para crescer, é necessário dialogar com outros mundos. Em sua primeira edição, trouxe palestrantes como João Kepler, Ricardo Amorim e Carla Sarni, que mesmo vindo de mercados distintos, saíram impressionados com a força, a estrutura e a seriedade do setor de segurança. Em 2025, esse movimento se intensifica. Tivemos espaço dentro do renomado Minas Summit, um dos maiores eventos de inovação e empreendedorismo do país. E o Minas Summit, por sua vez, estará presente dentro do Seg Summit, em uma simbiose inédita. Isso representa mais do que troca de espaços, representa a abertura de portas, a entrada de novas pessoas, novas ideias, novos recursos e novos negócios para dentro do mercado de segurança.
A celebração também é parte do conceito do Seg Summit. Porque por trás das tecnologias, processos e estratégias, estão pessoas. E pessoas também se conectam com música, emoção e leveza. Em 2025, o evento será encerrado com Samuel Rosa. Antes do show, quem encerra o dia é Tiago Nigro, o “Primo Rico”, com uma palestra provocadora sobre gestão, estratégia e visão de futuro, todo palco conduzido pelo mestre de cerimônias Comandante Diógenes Lucca, referência nacional em segurança e liderança.
O Seg Summit 2025 acontecerá no dia 22 de outubro, no Distrito Anhembi, em São Paulo. Reuniremos 8.000 visitantes, 170 expositores, dois auditórios simultâneos e dezenas de salas temáticas, além do teatro com capacidade para 2.500 pessoas. Mas os números, por mais expressivos que sejam, não contam a história completa. Porque o Seg Summit já não é mais apenas um evento. Ele é um símbolo de transformação. Ele representa o grito de independência de um setor que há décadas aguardava por protagonismo.
O Seg Summit não veio para disputar espaço.
Ele criou o seu espaço.
E agora convida todo o mercado a ocupá-lo com estratégia, conexão e propósito.
Isso é Seg Summit. Isso é ecossistema. Isso é o futuro da segurança em construção.