CredDefense apresenta solução de biometria facial para logística

A biometria facial tem sido uma aliada no combate aos prejuízos bilionários provocados por fraudes logísticas, que impactam diretamente no bolso do consumidor. Somente o extravio de carga provoca anualmente perdas bilionárias na economia brasileira. Entre os segmentos mais afetados está o agronegócio. Estimativas dão conta que são transportados mensalmente entre R$ 4 e R$ 5 bilhões de produtos primários e deste total entre 25% a 30% não chegam ao destino.

É um cenário que tem feito crescer negócios como a da CredDefense, plataforma de biometria facial, que através da sua rede neural opera simultaneamente 3 dos maiores motores de biometria mundial. A tecnologia começou a ser aplicada na logística mais recentemente e tem se mostrado importante ferramenta para acabar com as fraudes dos dublês. São casos em que o estelionatário se passa pelo motorista que vai fazer o transporte da carga com documentação falsa, recebe a mercadoria e a extravia.

Com o uso de biometria facial, é possível saber se todas as informações passadas são verdadeiras. A solução da CredDefense opera pelo smartphone do cliente, sem necessidade de instalação de nenhum aplicativo. O motorista recebe um SMS ou mensagem via Whatsapp e através de etapas customizadas pode fazer a captura de biometria e checagem de diversos documentos. “Todo o processo é rastreável e logado, possibilitando que a biometria seja feita em locais remotos, ou em casos em que não se tem contato físico com o cliente”, explica com José Luis Volpini, CEO da CredDefense.

Segundo ele, o número de consultas sobre a nova aplicação para o M Defense sobe a cada mês. “Estamos muito animados para os produtos que desenvolvemos, onde há dor da fraude enxergamos uma oportunidade” destaca.

Até então, as empresas faziam esta análise através de um coletor de digital, que custava em média R$ 500,00. Ao mesmo tempo, não havia certeza de que não ocorreria fraude. “No caso da digital, muitas empresas têm mais de 2 mil pontos de coleta, o que encarece a implantação do sistema. Além disso, os próprios contratantes, muitas vezes colocavam a própria digital, dificultando o processo. Com a biometria facial isso mudou, pois a face do motorista é escaneada na hora, de forma online, sem necessidade de uso de equipamento específico”, conta José Antunes Valgas, diretor técnico e comercial da NVZ Seguros, Corretora de Seguros especializada no segmento de Transporte Multimodal que fechou parceria recentemente com a CredDefense.

A própria NVZ Seguros tem ofertado a solução a seus clientes de forma gratuita. “É um investimento nosso para viabilizar o seguro a nossos clientes. O processo é rápido e evita 100% das fraudes de motoristas dublês”, afirma.

A inovação tem feito a diferença e, inclusive, é apontada pelo setor como uma das causas da redução do número de sinistros. A queda no número de roubos vem acontecendo gradualmente há três anos. Em 2019 o número de assaltos recuou 17,1% na comparação com 2018 que já tinha demonstrado um número 16,8% menor em relação a 2017. Na comparação do primeiro semestre deste ano com igual período de 2019, a queda foi de 7,1%.

Em termos de roubo de carga, o Brasil ocupa a sétima posição do ranking mundial, elaborado a partir de estudo do Reino Unido com 57 países. Segundo dados da Associação Nacional do Transporte de Carga e Logística (NTC&Logística), em 2019, tal situação provocou perda de R$ 1,4 bilhão para as empresas. O problema, porém, é muito maior, pois neste número não estão contabilizados os acidentes nem as fraudes que ocorrem semanalmente. “Muitas vezes, é preciso adquirir o produto de última hora no porto por um valor 4 ou 5 vezes maior”, alerta Valgas.

Uma das formas de combater o problema é a unificação das áreas de gerenciamento de risco e logística juntamente com a adoção de novas tecnologias adaptáveis à realidade das empresas, como o rastreamento e bloqueio de veículos e a própria biometria facial. “As vantagens de unificar o processo são inúmeras, pois a adoção de uma torre de controle permite observar a operação de ponta a ponta”, diz o especialista. Ele destaca que o valor do produto em si pode ser coberto pelo seguro, mas o prejuízo pela inoperância é alto, pois há impactos no atraso da saída de navios, na gestão de estoque da empresa e de produção, entre outros.

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