Coronavírus: qual será o legado da pandemia em nossas rotinas?

Apesar de estarmos em plena pandemia – com altibaixos aqui e ali – e sofrendo grandemente com ela, sabemos que tudo passará um dia. Pode ser que os cientistas encontrem uma forma de erradicar o novo coronavírus, que uma vacina seja realmente produzida ou, ainda, que se desenvolva um tratamento eficaz contra a ação do Sars-CoV-2. O que não sabemos é como essa situação toda poderá transformar as nossas rotinas depois que tudo se “normalizar”. Mas já existem algumas previsões, obviamente!

Novo normal

De acordo com um interessante artigo publicado pela BBC, profissionais de várias áreas já começaram a antever mudanças – e repensar processos e elementos que fazem parte do nosso dia a dia, mas que terão que passar por ajustes. Um dos aspectos mais evidentes é a migração permanente do trabalho presencial para o home office e, com esse movimento, a transição de empresas a espaços comerciais mais reduzidos.

Segundo a BBC, a aposta é que as companhias abandonem grandes escritórios e que os colaboradores passem a desempenhar suas atividades 4 dias da semana em suas casas e se dirijam aos endereços comerciais apenas 1 vez, para participar de reuniões ou resolver pendências. Essas idas ao trabalho, aliás, deveriam ser organizadas de forma que os funcionários cheguem e voltem para suas residências em horários distintos para evitar aglomerações, tanto no transporte público (para os que usam) quanto na empresa.

Possibilidades para o futuro

Também existe a previsão de que a pandemia impulsione o avanço de diversas tecnologias em uso – e em desenvolvimento – para evitar que as pessoas toquem as mais variadas superfícies. Assim, talvez ferramentas como sensores de calor, câmeras de reconhecimento facial e dispositivos de voz substituam leitores de digitais, crachás, cartões e outros sistemas em uso atualmente para permitir o acesso a edifícios e espaços comerciais, e robôs passem a ocupar o lugar de humanos em entradas e recepções.

Além disso, a ocupação dos espaços provavelmente se tornará limitada – o que significa que o coworking e os escritórios de conceito aberto passarão por sérias revisões – e dispositivos acionados por botões, como seriam os interruptores e elevadores, por exemplo, poderão perder os painéis tradicionais e ganhar elementos que dispensem o toque.

Ademais, maçanetas, puxadores de armários e gavetas, corrimãos e utensílios que são tocados com bastante frequência deveriam, preferencialmente, ser substituídos por peças em cobre, já que esse elemento tem ação germicida. Já mobiliários, bancadas e superfícies de trabalho poderão ser feitos com materiais antimicrobianos e de fácil higienização.

O esperado é que sistemas de ventilação e filtragem de ar sejam repensados – e outra possibilidade é que sensores e leitores sejam instalados em espaços públicos para detectar a presença de patógenos. Ainda, é possível que os “wearables” ganhem mais espaço e ajudem no monitoramento de riscos.

Evidentemente, essas transformações e o desenvolvimento de novas tecnologias levam tempo e – quase sempre – requerem grandes investimentos. Considerando que estamos mergulhando em um período de forte recessão, conquistar esse mundo mais seguro será um desafio e tanto. Sem falar que os humanos são criaturas sociais e precisam conviver, interagir e tocar; então, o exercício de prever os impactos que o “novo normal” provocará, além de interessante, é extremamente necessário.

Fonte: Tecmundo

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