Controle de acesso é um dos segmentos que impulsionaram a indústria de segurança eletrônica a um faturamento de R$ 6 bilhões em 2017
Neste ano, a Exposec terá destaque no segmento de controle de acesso, um dos três principais que impulsionaram a indústria de segurança eletrônica a um faturamento de R$ 6 bilhões em 2017. Os dados são da Abese (Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança), que indica ser a violência o principal motivo para o crescimento médio do setor nos últimos três anos ter sido de 8%.
O atual cenário estimulou uma quantidade acima da média de fabricantes de controles de acesso a buscar participação na feira. A CAME do Brasil e a Control iD estão entre as dezenas de empresas que lançarão suas mais recentes e exclusivas soluções no país durante a feira.
De acordo com Marco Antonio Barbosa, diretor da CAME do Brasil, o controle de acesso aos imóveis é uma das primeiras alternativas de segurança aos cidadãos frente à violência. “Em 2017, tivemos um crescimento de 30% e expandimos nosso atendimento para o Peru, Bolívia, Argentina, Paraguai, Uruguai e Chile, cuja população também busca produtos com tecnologia avançada”, destacou.
Entre os lançamentos que a marca trará ao Brasil, estão cancelas e portas automáticas com o sistema de motores brushless, a catraca Xvia – recentemente apresentada em Milão-, e o pilar retrátil G6 Evo. Este é capaz de parar um caminhão de 7,5 toneladas a 80 km/h nas já comuns tentativas de roubo com uso de veículos para arrombar estabelecimentos.
Albert Nissimoff, diretor de Tecnologia da Control iD, chama atenção para o fato da crise econômica ter aumentado a procura por controle de acesso porque a preocupação com a segurança ficou mais presente na vida dos brasileiros. “Em 2017, dobramos nosso faturamento nesse segmento e temos perspectivas ainda melhores para este ano. Também começamos a exportar para a América Latina”, afirmou o executivo.
A empresa lançará uma linha inteira de produtos integrados à sua própria solução de controle de acesso on-premise (iDSecure) ou em nuvem (iDCloud), que atendem as demandas de segurança, flexibilidade e baixo custo que permeiam o mercado brasileiro. A lista engloba o iDAccess, iDFit, iDFlex e iDTouch, com opções de liberação de acesso via biometria, senha, cartão e até central de alarme integrada em alguns casos, além da catraca iDBlock, silenciosa e com sistema touchscreen.
Segundo a Abese, os outros dois setores que impulsionaram o faturamento da indústria de segurança eletrônica em 2017 foram segurança patrimonial, com cerca de 1,5 mil portarias remotas instaladas no Brasil, sendo quase metade na cidade de São Paulo; e segurança pública, com 80 mil câmeras instaladas em Vitória, o equivalente a uma para cada 23 habitantes, e um milhão de câmeras em São Paulo, ou 7 para cada habitante.
A Exposec ocorre de 22 a 24 de maio no São Paulo Expo Exhibition Center. É organizada pela Cipa Fiera Milano e realizada pela Abese. A programação completa está disponível no site http://www.exposec.com.br.
Notícias Relacionadas
Inacreditável: assalto em condomínio de luxo expõe falhas na segurança perimetral
Um condomínio de luxo em Goiânia, lar de muitas pessoas famosas, como influenciadores e cantores, foi invadido por criminosos que…
Por que precisamos de IA no setor de saúde
Por Luis Ceciliato, Gerente Nacional da Axis Communications no Brasil A inteligência artificial (IA) está sendo aplicada de maneiras cada…
GenAI não é apenas um Chatbot
Por Guilherme Barreiro, diretor da BRLink e Serviços da Ingram Micro Brasil Quando se fala em inteligência artificial generativa, uma…