Construção de data centers dispara nos EUA; como realizar a segurança física dessas instalações?
Existem atualmente quase 12 mil data centers operacionais no mundo, sendo 45% deles nos Estados Unidos – cerca de 5.300 instalações. Em 2025, para acompanhar o avanço da inteligência artificial, armazenamento em nuvem e big data, os estadunidenses irão construir mais 4.750 centros de processamento de dados.
No Brasil, o BNDES anunciou uma linha de crédito específica para investimento em data centers no país, com orçamento de R$ 2 bilhões. O objetivo é que o empréstimo seja aplicado na implantação de novas instalações para processar, armazenar, tratar e distribuir dados no ambiente digital. Por aqui, existem até o momento 181 data centers e o Brasil representa 50% dos investimentos do setor na América Latina, podendo atrair muito mais devido a sua matriz energética, majoritariamente limpa.
Para os próximos anos há muita demanda, capital e interesse em construir mais data centers, o grande desafio, além da infraestrutura – as unidades precisam de eletricidade de sobra e de backup para qualquer emergência –, é a segurança física dessas instalações, que precisam estar extremamente protegidas contra qualquer tipo de ameaça, desde vandalismos até invasões.
“Os data centers são considerados infraestruturas críticas, porque além dos edifícios com fileiras e fileiras de servidores que armazenam dados financeiros, informações confidenciais e com propriedade intelectual valiosa, há também uma complexa rede elétrica e de transporte que precisam ser protegidas. Por isso, a segurança desses centros precisam ser em camadas, utilizando diversas tecnologias integradas que se complementam, começando pela área perimetral da propriedade”, explicou Hen Harel, especialista em projetos de segurança complexos e CEO da Ôguen, empresa com o maior ecossistema de soluções tecnológicas israelenses para segurança perimetral no Brasil.
A camada mais externa de segurança está no perímetro, sendo a primeira barreira de proteção, e exige soluções que vão além de apenas cercas elétricas, alarmes e câmeras. Pensando nisso, a Ôguen disponibiliza ao Brasil tecnologias israelenses de ponta, que detectam alvos suspeitos de forma antecipada, com até mil metros de distância da área de interesse, garantindo maior tempo para as equipes de segurança tratarem o alerta, evitando que se torne uma ocorrência grave.
Entre as soluções que podem ser aplicadas em perímetros de data centers, estão:
– Radares Magos: a tecnologia detecta até 100 alvos simultâneos, classificando-os em categorias como pessoas, animais, veículos, drones, entre outras possibilidades, eliminando assim falsos alarmes. A solução traz ainda a posição, velocidade e direção do intruso, proporcionando precisão e maior consciência situacional para o operador de segurança. O aparelho é resistente a intempéries, como calor excessivo e tempestades, atua em qualquer nível de luz e não necessita de manutenção, reduzindo os custos operacionais.
“Geralmente, os data centers são implantados em áreas bem amplas e mais afastadas, e por isso instalar grandes infraestruturas, como milhares de pontes de energia e cabeamentos, pode ser um grande desafio, tanto de tempo como financeiro. Com os radares Magos é possível reduzir drasticamente essas estruturas, porque podemos utilizar energia solar e comunicação sem fio”, explicou Hen Harel.
– Minas Eletrônicas Sensoguard: os sensores sísmicos subterrâneos detectam vibrações no solo e conseguem distinguir entre passos humanos, veículos e escavações. O equipamento pode ser aplicado em locais estratégicos da propriedade, como áreas de vegetações densas, onde as câmeras não conseguem captar alvos escondidos, por exemplo, ou ainda perto de muros, identificando tentativas de aberturas de buracos e perfurações.
– Drones de Segurança: as aeronaves se tornaram uma ferramenta indispensável no monitoramento e vigilância de infraestruturas críticas, principalmente de grandes áreas, devido a sua capacidade de alcance, cobertura e agilidade. Os drones podem realizar rondas, identificar anomalias, responder a uma pronta resposta e até realizar inspeções. A Ôguen conta com diversos tipos de drones que atendem diferentes necessidades de segurança, como drones de voo livre, voo cabeado, dock-station e táticos.
– R2 Wireless: assim como os drones têm sido utilizados para ajudar na segurança, eles também caíram nas graças dos criminosos, que usam as aeronaves para mapear áreas, vigiar propriedades e até carregar e soltar objetos, transformando-se em uma grande ameaça para as instalações. Para evitar qualquer tipo de ataque ou invasão, a Ôguen trouxe para o Brasil o R2 Wireless, uma solução inteligente que detecta, identifica e neutraliza drones não autorizados, independente da marca do drone ou frequência de voo, algo inédito no país.
Com o crescimento acelerado na construção de data centers, a segurança física dessas instalações se torna cada vez mais crítica. A Ôguen tem liderado essa transformação no Brasil, trazendo tecnologias inovadoras para enfrentar ameaças crescentes e garantir a continuidade das operações em ambientes tão sensíveis.
Para conhecer mais sobre essas tecnologias, acesse: www.oguen.com
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