Compra de CFTV: Garanta que seu investimento em câmeras NÃO estará obsoleto

Ao optar por uma solução para a segurança de sua organização, diversos gestores (sejam eles de segurança ou TI) se encontram em um difícil dilema no momento de definir como se dará o investimento no sistema de câmeras. Novos equipamentos e tecnologias surgem a cada dia e trazem a insegurança se o sistema em vigor agora estará ultrapassado em pouco tempo.

Um ciclo de vida satisfatório para esses equipamentos gira em torno de 7 a 10 anos sem necessitar reposições consideráveis. Porém, com a evolução cada vez mais rápida dessas tecnologias, esse prazo se mantém? Até que ponto é preciso estar sempre atualizado com as novidades do mercado e quando uma troca de equipamento se torna um investimento sem retornos significativos?

As câmeras de segurança passaram por evoluções significativas nas últimas duas décadas. Lembramos como principais marcos a era das analógicas (mais simples e não conectadas), das câmeras IP (digitais e conectadas em rede) e, mais recentemente, as inteligentes (que já possuem softwares com análise de vídeo embarcados). Além disso, a cada semana os fabricantes lançam modelos com uma vantagem nova, seja maior resolução, melhor desempenho, maior compressão de dados ou um novo analítico.

Diante de tudo isso, torna-se cada vez mais difícil saber se o seu parque de câmeras que a empresa está adquirindo continuará atualizado no longo prazo. Todas essas variáveis tornam a decisão de investimento bastante complexa. Então, antes de tomar qualquer decisão de compra, entenda como avaliar sua implantação ou renovação.

Causas que podem tornar seu sistema câmeras obsoleto

Para sanar essas dúvidas, alguns critérios servem de base para auxiliar na definição dessa linha tênue entre o obsoleto e o funcional. Entenda o que pode tornar o seu sistema de câmeras ultrapassado em pouco tempo:

Evoluções no uso: seu sistema de segurança passa a requerer novas demandas para continuar eficaz mas a tecnologia existente impossibilita os novos cenários, um exemplo clássico é precisar ter acesso remoto às câmeras, porém ter um parque completamente analógico;

Problemas com o fornecedor: o seu fabricante muda a forma de produção/manutenção da câmera utilizada no seu negócio, forçando o fim do ciclo de vida do equipamento, ou o distribuidor para vender a marca no seu país;
Demandas legais: regulações governamentais ou leis/patentes que restrinjam o uso de certos modelos de câmeras, apesar de mais raro, esse cenário pode acontecer;

Segurança e proteção: modelos de câmeras que já não contemplam mais o uso de recursos para cybersegurança, como uma criptografia obsoleta ou incompatibilidade com novos firewalls, pondo seu negócio em risco;

Custo benefício: alto valor para manutenção das câmeras ou da estrutura de instalação quando comprado;

Falta de suporte ou expertise: quando um conhecimento específico é necessário para operar o equipamento e quando não há serviços disponíveis suficientes para a boa manutenção daquele modelo.

Os pontos acima levam em conta questões primordiais para a sua gestão em segurança e seu funcionamento a longo prazo. Na verdade, manter seu sistema fora da obsolência é ter uma boa estratégia para gerenciar o ciclo de vida da forma mais otimizada possível. É necessário avaliar opções e fazer análise dos riscos. Uma estrutura com menor risco de se tornar obsoleta provavelmente terá diferentes versões de estruturas de vídeo coexistindo no seu parque de câmeras.

Mas, não se engane, ter um sistema duradouro não significa “deixar de comprar novos recursos” nem “adquirir o máximo de recursos inciais” para não precisar investir posteriormente. A diâmica do sistema de monitoramento exige um equilíbrio.

Como ter um Sistema de CFTV duradouro?

Para chegar a uma medida final vantajosa para o seu negócio e que leve em conta os risco explicados acima, algumas características próprias do seu sistema de câmeras garantem essa solução e evitam a constante dúvida sobre ter feito ou não uma boa aquisição, considerando modernidade e investimento. Ao escolher seus equipamentos de vídeo, independente da marca, modelo ou ano de fabricação, procure estes elementos chave:

Usabilidade: os modelos de câmeras escolhidos funcionam para todas as necessidades da sua atividade de segurança;

Escalabilidade: o seu sistema de cftv suporta adições para futuras necessidades, como sensores, analíticos de vídeo ou expansão no número de equipamentos conectados;

Manutenção: possui recursos (humanos e materiais) acessíveis no mercado para manutenções preventivas ou correções necessárias, como troca de lentes ou sensores após seu desgaste;

Evolução: permite migração para sistemas mais modernos, quando necessário, a exemplo de atualizações de firmware ou conexões a serviços na nuvem.

O segredo para se manter atualizado é gerenciar as mudanças no seu sistema ao invés de evitá-las. Entretanto, a gestão de mudanças deve ser planejada. Trocas extremas em seu parque de câmeras não funcionam como a melhor opção sempre que uma novidade surge, pois é um cenário praticamente impossível de se sustentar.

Flexibilizar é mais aconselhável do que arriscar vários ativos em prol de adquirir equipamentos “de ponta” a todo custo. Por isso, planejar e analisar resultados periodicamente (ano a ano, semestre a semestre) é o ideal, ao invés de adotar decisões feitas de uma só vez e considerando apenas componentes isolados.

Diminua Riscos: Contrate CFTV como Serviço

A melhor opção para diminuir as chances de ter seu sistema de videomonitoramento obsoleto em pouco tempo e garantir o maior retorno sobre investimento é contratar a tecnologia de segurança como um serviço. Através desse modelo de contratação, a empresa prestadora fica responsável pela instalação, manutenção e operação do monitoramento no seu ambiente. Com isso, o risco na compra dos equipamentos passa a ser da prestadora de serviços e não mais do gestor de segurança ou de TI que está implantando o CFTV.

Em alguns contratos, fica estabelecido que de tempos em tempos vão ocorrer substituições nos equipamentos, por tecnologias mais modernas. As atualizações de software fazem parte da rotina nesse tipo de contratação. A manutenção corretiva garante que os equipamentos funcionarão da melhor maneira por mais tempo.

Fonte: Grupo Avantia

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