Como garantir o funcionamento ininterrupto dos sistemas de segurança eletrônica?
Nobreaks se tornam essenciais para proteger portões eletrônicos, portarias remotas e CFTV, mesmo quando há falta de energia
O mercado de segurança eletrônica vem atravessando um dos seus melhores momentos. De acordo com levantamento divulgado em abril pela ABESE (Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança), o setor superou a expansão de 14% registrada em 2021 e alcançou as projeções apresentadas pela última pesquisa que indicavam crescimento de 18% para 2022.
O estudo abarcou diferentes segmentos da Segurança Eletrônica: indústria, distribuidores, prestação de serviços de instalação, manutenção, videomonitoramento 24hs e prestação de serviços de portaria remota. Dentre os segmentos estudados pela Associação, o que apresentou maior taxa de crescimento médio foi a indústria, que faturou sozinho cerca de R$ 33 milhões em 2022, com perspectiva de crescimento de 25% em 2023.
De acordo com o CEO da TS Shara, Pedro Al Shara, esse mercado tem se mostrado tão promissor que nos últimos anos a empresa vem priorizando o desenvolvimento de produtos específicos para o segmento, que englobam soluções aplicadas em portões eletrônicos, portarias remotas e sistemas de videomonitoramento, que já vêm sendo adotados há algum tempo e se mostrado uma boa alternativa para preservar a segurança de seus moradores e ao mesmo tempo reduzir custos.
“Como qualquer outro sistema online, a portaria remota otimiza diversos dispositivos eletrônicos, como sensores de voz e de presença, além de câmeras de vigilância, que dependem de uma boa conexão com a internet e da energia elétrica para funcionarem. Em caso de falta ou queda de energia, que podem acontecer durante temporais, que são comuns ao longo do ano, toda a operação desse sistema de CFTV fica comprometida. A presença de um nobreak na infraestrutura dessas portarias pode fazer toda a diferença”, explica o CEO da TS Shara.
As fontes de alimentação ininterruptas (UPS), conhecidas como nobreaks, protegem sistemas críticos, como as portarias remotas, evitando picos de tensão e oscilações na rede elétrica. Durante e após falhas de energia, as configurações personalizadas de um equipamento ou sistema são revertidas para as configurações padrão, podendo trazer problemas caso não sejam restauradas. Em alguns estados do país como Goiás, Paraná, Espírito Santo, São Paulo e Ceará, o Corpo de Bombeiros tornou obrigatória a instalação de nobreaks em portões de condomínios, desde 2017.
“A regra é válida para prevenir contra a ausência de energia também em casos de incêndio, a fim de garantir a abertura dos portões e facilitar uma possível evacuação de moradores. Por isso, o ideal é que esses ambientes tenham uma alternativa que garanta essa distribuição de energia, para assegurar que o menor intervalo no fornecimento de energia não prejudique o sistema de forma global e coloque em risco a vida de pessoas”, finaliza Al Shara.
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