Como escolher a melhor solução para monitorar, responder e se recuperar de ameaças

 Por Bruno Lobo, General Manager da Commvault na América Latina

Os cibercriminosos estão em toda parte e o Ransomware já é prioridade máxima nos departamentos de TI das empresas. As organizações de todo o mundo estão enfrentando uma proliferação de dados multi-geração. Temos visto cargas de trabalho sendo criadas em ambientes locais, dispositivos de usuário e na nuvem, simultaneamente e, à medida que os clientes mudam para aplicações e negócios mais modernos, a segurança se torna cada vez mais uma questão crítica.

As empresas cada vez mais têm se perguntado sobre como garantir que os ambientes estejam seguros e os dados protegidos se o datacenter for atingido por uma ameaça, não apenas ransomware, mas qualquer ameaça. E nós, enquanto profissionais de cibersegurança, temos o desafio de permitir que esses clientes protejam seus ambientes, garantam a segurança dos dados e tragam agilidade de volta aos negócios.

O fato é que as empresas buscam uma estratégia robusta de defesa contra ransomware. Então o que os profissionais de CIS precisam considerar ao escolher soluções que forneçam uma estratégia de defesa reforçada com segurança em várias camadas?

Primeiramente, é preciso considerar que cada Data Center e cada ambiente de dados são diferentes e entender quais são as ameaças, onde elas estão, como é o cenário, o que é necessário fazer para fortalecê-los e definir um perímetro de segurança. Isso permitirá que ao profissional proteger os dados, bloqueando-os e garantindo que eles não saiam do datacenter e não sejam infectados por algum malware.

É preciso monitorar o status do que está ocorrendo nesse ambiente, não importa onde os dados estejam. O monitoramento a partir da nuvem é um recurso importante que permite responder a uma ameaça e, em seguida, retornar à normalidade, confiante de que tudo está funcionando adequadamente.

Mas então o que uma plataforma de cibersegurança precisa oferecer para permitir a aplicação da melhor estratégia para proteção de dados? Existem algumas funcionalidades cruciais que qualquer empresa precisa saber exigir ao contratar uma solução cibersegurança. Aqui vão algumas delas:

A plataforma precisa oferecer avaliação de risco do perfil de segurança do ambiente de dados, avaliando a segurança de todo o ambiente integrado, ou seja, precisa identificar quais controles estão ativados e o que é preciso para habilitá-los, onde e por que, gerenciados por meio de um único painel de controle.

Além de avaliação de risco, essa ferramenta precisa ser capaz de ajudar a definir a melhor estratégia de defesa que vai proteger o patrimônio de dados. Isso inclui as arquiteturas imutáveis para garantir uma autenticação adequada e o fortalecimento do CIS e outros protocolos, que reduzem ao máximo a área de ameaça. Outros elementos essenciais são a autenticação de confiança zero: autenticação de dois fatores para que os processos e usuários sejam exatamente quem se espera que sejam.

Estes atributos, juntamente com a capacidade de air gap e de criar redes isoladas, proporcionam segurança para o patrimônio de dados. Ainda sobre a análise de risco, não se pode deixar de lado a função de isolamento dos diferentes ambientes de armazenamento. Ou seja, é preciso gerenciar e manter a infraestrutura para abrir e fechar ambientes de armazenamento e assegurar que eles estejam isolados, seja no local, na nuvem ou em plataformas como o Metallic, por exemplo.

Outra funcionalidade essencial de uma boa solução está na sua possibilidade de permitir o monitoramento dos dados e a avaliação de se seu status de qualquer local.  Nesse ponto, é importante aproveitar todo o machine learning da plataforma de cibersegurança para fornecer análise de dados em todos os ambientes, e isto inclui o uso de honeypots, que funcionam como um chamariz para o malware e identificam uma ameaça potencial que pode estar ativa em seu ambiente. O fornecimento de tendências comportamentais e de anomalias em todos os ambientes também é um diferencial.

Mas um dos principais fatores que devem ser considerados na escolha de uma boa ferramenta está na capacidade de resposta, afinal, leva-se em conta a necessidade de restaurar muito rapidamente até o ponto antes do evento, e então automatizar a validação dos ativos recuperados. Nessa resposta, as ameaças podem ser removidas cirurgicamente de seu ambiente. Se houver arquivos infectados, podem ser tomadas medidas contra eles para que a ameaça não infecte o sistema novamente no futuro.

E, finalmente, precisamos considerar o elemento ‘recuperação’: é necessário retornar a um estado competente e normal, no qual tudo funcione como esperado. Uma boa solução disponibiliza os metadados em outro lugar para que, em caso de engano, o profissional de CIS possa prosseguir com a recuperação.

Em resumo, não há muito segredo na hora de escolher uma solução completa de CIS. É preciso considerar a capacidade de se recuperar em qualquer lugar, a qualquer hora, com qualquer SLA e com uma plataforma de gerenciamento de dados segura e de alta integridade. Ou seja, é preciso uma solução multicamadas, reforçada e imutável que garanta aos clientes a possibilidade de responder e se recuperar rapidamente de quaisquer ameaças.

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