China implanta sistema de reconhecimento facial em caixas eletrônicos
O governo chinês vai instalar um sistema de reconhecimento facial em 1200 caixas eletrônicos da região de Macau (a Las Vegas da China). Dessa forma o usuário precisará, além de inserir uma senha, encarar a câmera do aparelho por seis segundos para ter sua identidade reconhecida e conseguir sacar o dinheiro.
A ação começará com os caixas eletrônicos da China UnionPay, maior rede em Macau e que registra as maiores transações. Outros provedores de pagamento, incluindo a Visa e a Mastercard, serão obrigados a apoiar a tecnologia no futuro.
A medida está sendo implementada para aumentar a segurança dos caixas eletrônicos e principalmente para o governo da China saber exatamente quem está sacando dinheiro e quando está fazendo isso. O objetivo é diminuir a saída de dinheiro do país – que estaria em torno dos US$ 816 bilhões – sem o consentimento do próprio governo.
“A tecnologia é direcionado a pessoas que retiram dinheiro em Macau, vão a cassinos, apostam muito pouco, obtendo forex (moeda estrangeira) e vão embora do país com todo o dinheiro”, disse Sean Norris, diretor-gerente da Ásia Pacífico na Accuity, em Cingapura.
Reconhecimento Facial
O negócio de biometria está preparado para expansão exponencial, de acordo com a pesquisadora de mercado Tractica. A receita gerada por hardware e software que examina rostos, impressões digitais, vozes e íris deverá atingir US $ 15,1 bilhões até 2025, em comparação com US $ 2,4 bilhões no ano passado.
Empresas como Apple, Samsung e Xiaomi instalam recursos biométricos em seus smartphones, o Facebook desenvolveu uma tecnologia que pode identificar pessoas, mesmo quando seus rostos não são claramente mostrados em imagens, a Alibaba Group Holding e a Baidu estão investindo em tecnologias biométricas para proteger os serviços de pagamento móvel e desenvolver os fluxos de comércio eletrônico que atingiram 5 trilhões de yuans (US $ 734 bilhões) por ano. Esses são alguns exemplos de como esse novo recurso está sendo explorado pelas companhias mundiais.
“A tecnologia está sendo analisada com bastante interesse e se for bem sucedido em Macau, não há razão para que não seja adotado mais amplamente”, disse Chris Foye, gerente de planejamento em Londres da LexisNexis Risk.
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