Case: Projeto Vigilância Solidária – Segurança Compartilhada

Por Fernanda Ferreira

A CONSEG (Conselho Comunitário de Segurança) de Belém em parceria com a Tecvoz, Polícia Militar e Civil, desenvolveu o projeto Vigilância Solidária no bairro Belém, na capital de São Paulo. O projeto é a evolução do plano Vizinhança Solidária criado pela Polícia Militar, que consiste em unir os moradores e conscientizá-los que a solidariedade entre os vizinhos, em termos de segurança, é uma ferramenta de policiamento preventivo. O funcionamento depende da integração e comunicação dos moradores, caso alguém perceba uma movimentação estranha ou algo incomum nas ruas, residências, condomínios e comércios da região, deve avisar seus vizinhos e pedir ajuda imediatamente à Polícia Militar.

A nova proposta feita pela Tecvoz oferece uma evolução tecnológica ao projeto, modernizando a forma de monitoramento e comunicação entre os moradores. Através de câmeras de alta resolução instaladas no bairro, a polícia e os moradores participantes do projeto terão acesso 24 horas por dia as imagens ao vivo e gravadas (disponíveis na Nuvem) dos últimos 7 dias. Essas imagens poderão ser acessadas via computador, tablet ou smartphone com sistemas operacionais Android ou IOS.


Bairro do Belém planeja instalar 300 câmeras em todo o bairro

“Há muito tempo estávamos procurando um sistema que conseguisse colocar as câmeras que já tínhamos instaladas no bairro, na internet. Descobrimos o sistema em nuvem, que é muito importante, bem simples de usar e permite aos moradores visualizarem, de qualquer parte do mundo que tenha acesso à internet, as câmeras do Belém. O outro fator é a segurança, só neste ano já constatamos dois casos aqui no bairro em que ladrões invadiram os comércios e roubaram os DVRs. Então uma das coisas que nos preocupava era não ter essa dependência, pois a primeira coisa que o ladrão procura é a fita com a imagem dele cometendo o delito”, explica o presidente da CONSEG Belém, Norberto Mensório.

A Tecvoz já instalou gratuitamente 40 câmeras IP com intuito de monitorar os principais pontos críticos do bairro, resultado de um mapeamento realizado em conjunto com a PM. Com isso todas as ruas que dão acesso ao bairro do Belém serão monitoradas por meio da gravação de todos os carros e pedestres que passarem na região. O objetivo final é instalar até 300 câmeras por todo o bairro, não só em avenidas e ruas, mas também em residências, condomínios e comércios.

Dezenas de câmeras já foram instalas nas principais ruas e avenidas do bairro

“A Vigilância Solidária acrescenta valores tecnológicos a originalmente chamada Vizinhança Solidária, como câmeras IP de alta resolução sendo gravadas 100% na nuvem; acesso as imagens via celular pelos moradores e comerciantes da região; botão de pânico e futuramente inteligência incorporada nas câmeras (reconhecimento de roupa, cor e placas de veículos), podendo enviar essas informações diretamente para a inteligência da polícia”, conta Ricardo Luiz, Consultor Comercial da Tecvoz.

Os moradores que participarem do projeto Vigilância Solidária terão duas opções de plano de vigilância. O primeiro, chamado Plano Acesso Compartilhado, oferece um acesso em tempo real e gravações de até 7 dias na nuvem das imagens e gravações de todas as câmeras do bairro. Já o Plano Master permite ao morador ou lojista colocar uma câmera em sua rua ou em frente do seu estabelecimento. Este segundo plano conta com até dois acessos simultâneos e o acesso a todas as outras câmeras do bairro.

“No início os moradores tinham receio em aderir ao projeto porque acharam que o custo seria muito elevado, por ser câmeras de resolução alta. Era algo que estávamos querendo muito, mas que não conseguíamos viabilizar com os recursos que tínhamos disponíveis. Quando a Tecvoz lançou o Tecvoz Nuvem em dezembro, era realmente o que faltava para implantarmos em nosso bairro, analisamos os valores e chegamos aos custos que achamos razoáveis”, disse Norberto.

Além do monitoramento por câmeras, também será disponibilizado o botão de pânico no aplicativo do celular. Caso o morador veja algo de suspeito na vizinhança, poderá acionar imediatamente o pedido de socorro que irá notificar o serviço para o 190 e a base comunitária da região, que filtrará os eventos por prioridade.

As câmeras estão sendo gradativamente instaladas e custeadas pela comunidade e comerciantes da região, e os acessos serão disponibilizados para a base comunitária da Polícia Militar, Polícia Civil, Guarda Civil Metropolitana, Subprefeitura e para a CONSEG.

“Essa parceria transformou um sonho em realidade, os moradores estão se surpreendendo. Eu espero que em cerca de um ano nós tenhamos um bairro todinho integrado ao projeto e coberto por monitoramento eletrônico”, falou Mensório.

Expansão do Projeto
O Projeto Vigilância Solidária irá expandir para mais 11 bairros que fazem parte da 5ª Delegacia Seccional e três batalhões da Polícia Militar (51º, 21º e 8º). A próxima região a receber a tecnologia será o bairro do Pacaembu, que nas próximas semanas já irá instalar 30 câmeras pelas ruas e avenidas

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