Carência de profissionais especializados em nuvem compromete 70% das empresas

Conclusão é de um relatório da IDC, que aponta que a falta de profissionais especializados desacelera a digitalização das empresas

A falta de profissionais qualificados para serviços em nuvem é apontada como um problema por 70% dos líderes de TI entrevistados pela International Data Corporation (IDC) para o relatório “How to be a Digital Leader in 2022”. A pesquisa consultou 610 líderes de negócios de TI na América do Norte e na Europa em grandes empresas de diversos segmentos.

O estudo, que foi encomendado pelas empresas de serviços em nuvem Cloudreach e Amazon Web Services (AWS), mostrou que 46% dos consultados acreditam que essa deficiência desacelerou os negócios e 9% consideram que ela trouxe uma crise para a empresa.

Segundo o relatório, com o avanço das empresas rumo à nuvem, cada vez mais são necessários profissionais qualificados nessa área para manter as operações. Aliás, 34% dos entrevistados afirmaram que a escassez de profissionais reduziu sua capacidade de operar e lançar serviços. Recursos multinuvem, desenvolvimento de sistemas em nuvem e governança em nuvem foram as três principais áreas mais impactadas pela lacuna de habilidades.

Digitalização aumenta a necessidade de profissionais qualificados

De acordo com o Fórum Econômico Mundial, até 2025 metade da força de trabalho global precisará de requalificação e 97 milhões de novos cargos surgirão devido à digitalização. Com mais vagas do que trabalhadores qualificados, as organizações em nuvem precisam redobrar os esforços para manter as operações.

Atualmente, segundo os entrevistados na pesquisa citada anteriormente, a escassez de profissionais especializados está afetando a inovação, causando alta rotatividade de funcionários e inflação de salários. Dos líderes consultados, 48% disseram estar engajados na transformação dos negócios por meio da adoção da nuvem e 71% deles consideram as estratégias de cloud como o maior impulsionador da sustentabilidade. Esse último percentual alcança 85% quando questionados sobre 2023.

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