CAESB combina segurança humana e eletrônica com câmeras Axis
Missão
Responsável pelo abastecimento de água a 97% da população regularmente instalada no Distrito Federal, além de prestar serviço de esgotamento sanitário a 94% dos habitantes da região, a CAESB atende 2,17 milhões de pessoas. Pela necessidade de monitorar centenas de pontos de operação, reservatórios, estações e sistemas de água e esgoto – muitos deles, em localida- des distantes, a companhia tem atravessado um processo de integração da vigilância humana com a tecnologia de vídeomonitoramento IP.
Solução
A partir de um contrato de serviços de cinco anos, a solução desenhada pelo cliente, em conjunto com a Brasília Segurança, por meio de consultoria técnica com a parceira Explora, foi a de implementar o novo sistema nos principais pontos de acesso e corredores das unida- des selecionadas, além de locais com movimento intenso de pessoas.
Já as câmeras PTZ domes foram posicionadas em pontos de maior altitude e visibilidade. Até agora, aproximadamente 200 câmeras de rede foram instaladas, entre os modelos AXIS M1011, AXIS M1113, AXIS P3343-VE, AXIS P5532-E, AXIS P1343 e AXIS Q6032-E.
Resultado
O projeto tem cumprido a missão de garantir a segurança patrimonial da CAESB por menores custos e mais e ciência. Em janeiro de 2008, a companhia contava com 35 postos de vigilância eletrônica; atualmente, são 57. “Os gastos com segurança eram muito altos, pois temos centenas de terrenos. Se você pensar que cada posto de vigilância humana custa, por mês, cerca de 13 mil reais (enquanto um posto automatizado custa 4 mil reais), imagine o volume total disso”, ressalta Cristiano Carvalho, gerente de segurança do cliente, que contabi-liza uma economia mensal na ordem de 300 mil reais.
“Temos visto que a segurança humana apresenta dificuldades, pois um vigilante trabalha, geral- mente, sozinho, em um local remoto, e isso não garante a segurança – nem a dele, nem a do patrimônio. Estamos falando de unidades de difícil acesso e em locais distantes, em que real- mente existem riscos.“
Cristiano Carvalho, gerente de segurança da CAESB.
Por dentro do negócio
Para um fornecedor de tecnologia, entender o negócio do cliente pode ser um trabalho bastante árduo, principalmente em setores de alta complexidade operacional, como é o caso das empresas de utilities. Cristiano Carvalho, como gerente de segurança da CAESB, sabe o que isso significa. “A nossa companhia possui muitos terrenos, estações de tratamento e unidades operacionais. Por isso, havia o desafio de dar segurança a esses postos e, principalmente, por um custo menor”, diz o executivo, resumindo o maior mote da integração da vigilância humana com a tecnologia IP.
Como prestadora de serviços da CAESB, a Brasília Segurança, direcionada pela consultoria da Explora, de Brasília (DF), atua desde a instalação dos equipamentos até a manutenção e o gerenciamento do sistema. Todos os avisos e vídeos chegam em tempo real à central de monitoramento da empresa, via enlaces aéreos operados pela própria Explora, com autorização da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) para explorar o Serviço de Comunicação Multimídia (SCM). As imagens também são monitoradas localmente, nas unidades equipadas com a vigilância eletrônica, com uso do software Nuuo Surveillance System.
“A atuação da Brasília Segurança e a consultoria da Explora têm sido fundamental, pois as empresas possuem expertise em desenvovimento de projetos e soluções para demandas especí cas, com vasta atuação na área de segurança e certificação PMP. Elas têm nos ajudado bastante nesse processo”, conta Carvalho.
Processo em andamento
Segundo o gerente de segurança, a CAESB tem crescido a cada ano, com novas unidades operacionais, sendo que os postos inaugurados já recebem diretamente a vigilância eletrônica. Ou seja, não há aumento de pontos com segurança humana. E para os próximos dois ou três anos, a companhia deve manter o ritmo de amplia- ção da capacidade de operação.
“A integração da segurança humana com a eletrônica ainda está em processo. Estamos estudando alguns postos, pois existem algumas questões de infraestrutura a serem tratadas. Para instalar uma câmera, é preciso, por exemplo, colocar cercas no local”, explica Carvalho. Além disso, a companhia trabalha a modo a estreitar parcerias com os órgãos de segurança pública da região, para aproximar a ação policial dos locais em que são registradas as ocorrências.
A CAESB está presente nas 31 Regiões Administrativas do Distrito Federal, operando cinco sistemas de água e 17 de esgotos. Para isso, mantém 28 mananciais; 109 poços em operação; 127 reservatórios; 66 estações de tratamento de água; 39 estações elevatórias de água; 17 estações de tratamento de esgotos; 38 estações elevatórias de esgotos; 14 escritórios regionais; 7 postos de serviço; e o Parque de Serviço no Setor de Indústria e Abastecimento – SIA.
Com presença nas 31 Regiões Administrativas do Distrito Federal, a CAESB atende 2,17 milhões de pessoas, a partir de 5 sistemas de água e 17 de esgotos.
Organização: CAESB
Localização: Brasília (dF), Brasil
Segmento Industrial: Infraestrutura crítica
Aplicação: Redução de custos e aumento da segurança patrimonial
Parceiro Axis: Brasília segurança, Explora tecnologia, anixter, CNT Brasil, Nuuo software
Notícias Relacionadas
Axis anuncia câmeras tipo torre com qualidade da imagem até 4K
A AXIS Communications anuncia a próxima geração de câmeras tipo torre da série AXIS M31. Essas câmeras compactas e discretas…
Comissão aprova projeto que exige sistema de segurança em veículos escolares
Proposta busca evitar tragédias causadas por esquecimento de crianças em vans escolares A Comissão de Viação e Transportes aprovou o…
O Brasil perdeu a chance de debater segurança pública a sério no G20
O mundo esteve de olho no Brasil durante o G20. Líderes globais estiveram no Rio de Janeiro para criar propostas…