Beneficência Portuguesa de SP implanta solução para monitoramento de objetos

A Avantia implementou, em parceria com a CH Tecnologia, uma solução para monitoramento de objetos que fazem parte do acervo histórico da BP – Beneficência Portuguesa de São Paulo. Fundada em 1859, a BP é atualmente o maior polo privado de saúde da América Latina em número de leitos. Com mais de 1.000 leitos, 7.000 colaboradores e 3.000 médicos, a instituição atende mais de 1,8 milhão de pessoas por ano, sendo referência no atendimento médico-hospitalar em diversas especialidades, como Cardiologia, Oncologia e Neurologia.

Os desafios da Beneficência Portuguesa
A equipe de Segurança Patrimonial da Beneficência Portuguesa tinha a necessidade de dois tipos de monitoramento nas dependências do polo médico.

O primeiro era relativo à vigilância dos objetos de cunho histórico, pessoal e emocional de Antônio Ermírio de Morais, empresário falecido em 2014 e que presidiu a instituição por mais de 40 anos. Em dezembro de 2017, foi inaugurado o novo Atrium nomeado em homenagem ao empresário contendo uma exposição permanente composta por obras de arte, fotos e documentos, além de totens com telões multimídia onde é possível ouvir depoimentos de 158 associados. Com a chegada da inauguração, a BP precisava controlar as peças expostas.

Um outro desafio da instituição era a necessidade também de monitorar os equipamentos médicos e demais objetos de uso constante na instituição, como cadeiras de rodas, macas, aparelhos de ultrassonografia e aparelhos de endoscopia. Por diversas vezes, tais equipamentos ficavam perdidos em diferentes áreas do hospital ou, até mesmo, acabavam sendo furtados em ações fortuitas. Isso gerava demandas de tempo e recursos para o hospital, que precisava realizar a constante vigilância física dos objetos.

Solução implementada 
Após análise da situação inicial junto ao cliente, foi adotada a solução RealBeacon, desenvolvida pela CH Tecnologia e implantada pela Avantia. Com essa estratégia foi possível monitorar ativos e pessoas usando pequenos dispositivos em formato de tags, que são rastreáveis em tempo real e alimentadas por bateria de longa duração. As tags são monitoradas a cada segundo com precisão de centímetros e possuem o software de gestão Beacon para supervisionar o fluxo dos objetos, além de fornecer dados sobre análise e status dos equipamentos desejados.

Adicionalmente, a própria tag fornecida possui sensor de temperatura. Dessa forma, além de detectar a movimentação da peça e sua presença/ausência no ambiente, o sistema também captura a informação da temperatura ambiente de cada peça, o que ajuda na prevenção de incêndios e incidentes dessa natureza.

O Retorno sobre o Investimento é uma grande vantagem da solução, pois apresenta resultados positivos rapidamente devido ao baixo custo e à pequena necessidade de infraestrutura, além de ser mais eficaz e precisa que as tecnologias tradicionais de RFID. Quanto aos detalhes técnicos, o sistema RealBeacon é composto de Gateways IOT, Sensores Low Energy e software de administração na nuvem (permitindo acesso remoto aos dados), com comunicação por Wi-Fi e backup por 4G.

Resultados até o momento e próximos passos
Com a implantação do Realbeacon, a BP dispensou a necessidade de vigilância física e ainda ganhou vantagens adicionais, tal como controle da temperatura. Por consequência, o projeto trouxe maior economia e segurança à instituição, pois agora as equipes têm em mãos dados precisos sobre a localização dos objetos no novo Atrium e também dos equipamentos de uso diário nas diversas alas médicas.

“A tecnologia vem complementando a proteção de nossos ativos, permitindo, cada vez mais, ganhar eficiência operacional. Monitorar por meio de sensores que possam nos dar informações é importante para o gerenciamento dos riscos, bem como possibilita disponibilizar o recurso humano para a devida finalidade, fazendo com que a tecnologia seja um complemento seguro do processo”, explicou Adriano Yuzo Mizuguti, gerente corporativo de Segurança Patrimonial da Beneficência Portuguesa de SP.

A próxima etapa, segundo Adriano, é estender o projeto e incluir também o rastreamento de pacientes e objetos de valor. O objetivo é compartilhar a mesma infraestrutura já criada para alcançar um patamar ainda mais otimizado em relação à proteção patrimonial e de pessoas dentro da Beneficência Portuguesa de SP.

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