Bandeirantes Deicmar investe em tecnologia IP e atinge o máximo de produtividade sem aumento desnecessário de custos

O resultado foi uma redução de 48% no consumo de armazenamento e uma economia de mais de R$ 750 mil

Referência em logística portuária, a Bandeirantes Deicmar alcançou a conformidade com a Norma COANA nº 80 em seus três terminais de carga, após a implementação da mais moderna tecnologia de videovigilância e rede de segurança, que proporciona imagens de vídeo mais nítidas sem a necessidade de aumentar o espaço de armazenamento e permite que qualquer registro visual seja mantido por períodos mais longos.

A implementação desse padrão teve como objetivo melhorar ainda mais a segurança nos terminais portuários brasileiros. Os requisitos técnicos exigidos pela Receita Federal são que cada terminal deve ter vigilância por vídeo 24 horas por dia, 7 dias por semana, leitura de placas (dianteira e traseira), qualidade de imagem de 4 MP para áreas de contêineres, material a ser armazenado por um período de 180 dias.

Essas diretrizes implicam em novos desafios logísticos e tecnológicos, pois a necessidade de imagens de alta resolução pode gerar complicações se as ferramentas adequadas não estiverem disponíveis. Exigir esse tipo de evidência sem a infraestrutura necessária pode sobrecarregar a rede, prejudicar o desempenho máximo do terminal, causar perda de evidências, aumentar os custos e o uso de recursos.

Esses foram alguns dos desafios enfrentados pela Bandeirantes Deicmar. Assim, para garantir a conformidade regulatória sem sacrificar a lucratividade da operação, o terminal investiu na inovação sueca, aplicada principalmente a câmeras de rede de alta qualidade com tecnologia de ponta integrada.

A esse respeito, Fernando Protazio Alves, Coordenador de Infraestrutura de TI da Bandeirantes Deicmar, comentou que foi realizada uma análise de custo-benefício comparando o armazenamento, o custo dos novos equipamentos e a infraestrutura de rede necessária. “Investimos 16% a mais na tecnologia da Axis Communications, que, comparada ao seu concorrente mais próximo no mercado, nos permitiu ter uma redução de 48% no consumo de armazenamento e gerar uma economia de 140 mil dólares (cerca de R$ 750 mil na cotação atual)”.

O projeto exigiu a integração de 550 câmeras Axis, que foram divididas entre os três terminais de logística. Embora diferentes modelos de câmeras tenham sido instalados, o projeto exigiu câmeras bullet, que oferecem 4 MP e um poderoso zoom de 32x para monitoramento de longa distância. A tecnologia AXIS Zipstream também foi integrada, permitindo que as gravações de vídeo capturadas fossem armazenadas e reduzindo os requisitos de largura de banda em 50% ou mais. A tecnologia AXIS Lightfinder também faz parte desse projeto e desempenha um papel crucial, permitindo a captura de imagens coloridas, mesmo em ambientes totalmente escuros ou em situações de iluminação complexas.

Graças à incorporação da inovação no terminal portuário, foi possível exceder os requisitos da Receita Federal. “Hoje, as autoridades têm acesso total e 24 horas a todas as câmeras operacionais, com exceção das câmeras administrativas. De acordo com as normas, as imagens devem ficar disponíveis por 90 dias on-line e outros 90 dias off-line. No entanto, conseguimos disponibilizar as gravações por 180 dias on-line. Isso permite que as autoridades monitorem toda a área de controle de acesso, embalagem e descarga”, explica Alves.

Embora outros terminais tenham adotado as soluções Axis em inovação principalmente para melhorar a segurança nos terminais portuários, a Bandeirantes Deicmar foi além, integrando-as ao processo de inspeção de contêineres e mantendo seus ativos seguros e protegidos.