Bancos investem em tecnologia para aumentar a segurança nas agências

Os maiores bancos do Brasil estão investindo em soluções tecnológicas para minimizar os assaltos. São mais de 3.500 agências monitoradas em todo o país. No total, essas instituições financeiras gastam cerca de nove bilhões de reais por ano em segurança.

Sensores de movimento, câmeras, softwares de gerenciamento, alertas por áudio e uma fumaça de segurança são alguns dos recursos utilizados para identificar e inibir os assaltantes. Após as 10 horas da noite, caso haja algo suspeito, um alerta é disparado na central de monitoramento.

Na agência, um aviso de áudio é disparado. Depois um barulho praticamente ensurdecedor para desnortear os assaltantes. Se os bandidos insistirem em continuar o assalto, uma fumaça toma conta da agência, e torna o ambiente insuportável de permanecer.

Todo esse sistema de segurança é desenvolvido para impedir que os bandidos continuem a ação, mas sem um enfrentamento humano direto, sem troca de tiros, apenas com tecnologia.

“A tecnologia propicia não só o monitoramento remoto, mas também a capacidade, a abrangência desse monitoramento ele é muito maior do que simplesmente colocar um vigilante armado dentro de uma agência bancária e ela tem uma efetividade muito maior na medida que as centrais de monitoramento elas têm a capacidade de conectar as forças segurança pública e poder capturar e passar todas as informações que são necessárias para as polícias militares”, disse Leandro Vilain, diretor de operações e negócios Febraban, para o Jornal Hoje.

Em 2011, foram mais de 400 assaltos em todo o Brasil. Este ano, a projeção é de 272. Os bandidos mudaram a estratégia e passaram a atacar em cidades pequenas, onde a polícia não consegue reagir diante de bandos fortemente armados.

Nesse caso, os bancos dizem que o plano é ajudar a polícia no trabalho de investigação. Câmeras de segurança já identificaram em torno de mil assaltantes nos últimos cinco anos só no estado de São Paulo, parte já foi presa ou morreu.

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