Análise preditiva ganha destaque em meio a onda de ciberataques

Com a rotina e os modelos de trabalho cada vez mais integrados ao ambiente digital, manter seus dados e informações pessoais seguras tem sido um desafio para grande parte das empresas mundo a fora. Enquanto de um lado a tecnologia tem sido um grande facilitador para o dia a dia, na outra ponta existem pessoas que aprendem novas técnicas para descobrir brechas e causar danos à população. Não à toa, nos últimos meses tem se visto diversas notícias no Brasil e no mundo sobre ataques cibernéticos e vazamento de dados de milhões de pessoas e empresas. Como forma de usar ferramentas tecnológicas para mitigar possíveis danos e a exposição de dados sensíveis, a análise preditiva tem sido a melhor alternativa para o combate aos ciberataques.

Com o megavazamento de dados que ocorreu no início deste ano, em que mais de 220 milhões de CPFs e informações de mais de 40 milhões de empresas foram expostos, a questão da segurança online se tornou ainda mais latente. Para Fábio Freire, CEO e cofundador da FindUP , startup de Field Service, buscar parceria com empresas que tenham em seu DNA o uso da Ciência de Dados para análises preditivas, por exemplo, tem sido o grande diferencial para garantir a segurança das empresas.

“A análise preditiva nada mais é que o estudo de informações, comportamentos e padrões para detectar os pontos fortes e fracos de uma determinada empresa ou serviço. A partir da coleta desses dados, é possível se antecipar a problemas e mapear as providências que podem ser tomadas para evitar qualquer tipo de ataque ou vazamento de informações”, comenta Fábio.

Quais os verdadeiros riscos de se ter as informações vazadas? E quais os benefícios de se antecipar a esses problemas?

Muito além de prejudicar a imagem de uma companhia e atrapalhar as estratégias de negócios, os dados vazados podem ser vendidos a pessoas de má fé que desejam aplicar golpes em pessoas físicas e jurídicas, além do roubo de identidade para a prática de crimes. Além disso, o compartilhamento de informações pessoais sem o consentimento é crime, como previsto pela Lei Geral de Proteção de Dados. A violação da LGPD, inclusive, pode resultar em multas para as empresas de até 2% de seu faturamento, gerando um grande prejuízo para a saúde financeira das companhias.

Os impactos podem ser tão negativos que, para se ter uma ideia, cerca de 60% pequenas e médias empresas dos Estados Unidos – uma das maiores potências econômicas do mundo – que sofreram algum tipo de ciberataque decretam falência em um período de 6 meses após a invasão e vazamentos, segundo estudos da U.S. National Cyber Security Alliance.

Ao utilizar a análise preditiva no dia a dia de uma empresa, por exemplo, as companhias conseguem se resguardar e proteger os dados de seus clientes, gerando mais credibilidade e confiança em seus serviços. Contudo, o trabalho não deve ser puramente digital e também deve contar com a presença de profissionais capacitados para a fluidez e agilidade do processo.

“Muito além de investir em tecnologias para as análises, é importante capacitar e contar com um olhar humano, em que a equipe fará uma triagem e gerenciamento dos dados, refinando as informações e garantindo uma análise mais completa e assertiva”, completa o CEO da FindUP.

Para auxiliar os seus clientes, a startup conta com tecnologias como Machine Learning e Big Data, além de um time multidisciplinar para oferecer um serviço de TI mais qualificado, personalizado e estratégico às empresas, para que possam sempre estar um passo à frente e mitigar riscos. Baseada em economia compartilhada, a FindUP oferece um atendimento especializado em tempo recorde de até 3h, com uma rede de profissionais de mais de 12 mil profissionais cadastrados e presentes em mais de 790 cidades distribuídas por todo o país.

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