Alta direção das empresas devem entender tecnologias de segurança como um investimento com impacto nos resultados dos negócios

As modernas soluções de segurança unificadas trazem insights importantes para as operações das empresas, contribuindo para eficiência operacional, automatização de processos e para melhorar resultados de negócios. Além disso, são desenvolvidas em conformidade com padrões globais de cibersegurança e privacidade de dados

A tecnologia de segurança física, do ponto de vista orçamentário tem sido historicamente considerada um custo irrecuperável, uma necessidade operacional focada na proteção de pessoas e ativos. Mas os avanços tecnológicos e a transformação digital das indústrias estão começando a mudar essa perspectiva à medida que os executivos se tornam mais conscientes do valor adquirido com a obtenção de insights orientados pelos dados coletados por essas soluções.

“Uma solução unificada prove- insights valiosos para os tomadores de decisão, ajudando a melhorar a eficiência das operações e moldando a empresa como um todo, com a automação de diversos processos, como de gestão espaços, de utilização e otimização do uso de IoT, entre outros para maior consciência geral do ambiente de negócios”, afirma Michel da Silva, diretor em Desenvolvimento de Negócios da Genetec para América Latina.

Segundo ele, ter gerenciamento e estrutura de dados suficientes é a chave para uma transformação digital. Porém, isso requer uma mudança de sistemas isolados e autônomos para plataformas abertas e unificadas, que unificam gerenciamento de vídeo (VMS), controle de acesso (ACS), reconhecimento de placas de veículos (ALPR), monitoramento de intrusão, relatórios de ponto de venda (POS), quaisquer dispositivos IoT, e outras funções em uma única interface.

“Isso é perfeitamente viável porque embora a segurança possa não ser um tópico de discussão diário entre o alto escalão, os gestores de todas as áreas entendem a necessidade de ter um ambiente seguro e protegido para os colaboradores e visitantes, bem como de manter os padrões de ‘dever do cuidado’ e cumprir as normas do governo e regulamentos da indústria. Tendo isto em mente, as propostas para a alta direção das empresas deve abranger essas preocupações e comprovar como o projeto oferece vantagens além da segurança”, diz Silva.

Visão de soluções unificada

Para tornar os sistemas de segurança estratégicos é fundamental atualizar a equipe executiva sobre a mudança do setor de sistemas autônomos e isolados para VMS, ACS, ALPR e outras funções para plataformas abertas e unificadas. Com a unificação, todos esses sistemas são construídos como um só e permitem o acesso a toda a operação de segurança a partir de uma única tela. É importante distinguir entre sistemas que são integrados com um SDK ou API, dando-lhes alguma conectividade e aqueles que são verdadeiramente unificados no back-end, no âmbito dos dados, o que possibilita não só acessos e visualizações, mas também a capacidade de interagir com eventos e informações em todos os subsistemas. “Quando todos os elementos de um sistema de segurança física trabalham juntos de maneira unificada, eles não apenas protegem a empresa, mas também produzem inteligência de negócios acionável, que pode ser aproveitada e combinada com dados operacionais para melhoraria da eficiência”, detalha Silva.

O executivo da Genetec explica ainda que o retorno sobre o investimento (ROI) do sistema de segurança é tangível e seus benefícios podem ser mensurados não somente em termos de segurança, mas de gestão de riscos para toda a empresa. “O ROI geralmente é uma questão de metas. Para onde a equipe de liderança quer levar a empresa nos próximos cinco ou dez anos? Quais dados, recursos ou insights seriam mais significativos para apoiar essas metas? Uma plataforma de software unificada propicia um melhor monitoramento das principais métricas e mais colaboração entre os departamentos. Isso, por sua vez, contribui para melhores decisões e, potencialmente, um ROI maior”, enfatiza Silva.

Outras questões a serem abordadas junto a alta direção das companhias são: quais pontos problemáticos podem ser resolvidos com melhor colaboração, automação, visibilidade ou mudanças operacionais? O que sua organização pode ganhar eliminando sistemas e processos redundantes? Você pode realocar esses recursos? Quando todos os sistemas trazem dados para uma plataforma unificada, as empresas podem obter importantes economias de custos. As despesas operacionais diminuem, o custo de manutenção é reduzido, o treinamento é simplificado e os funcionários podem realizar seu trabalho com mais eficácia e eficiência. “Isso beneficia todas as áreas da empresa”, reforça o diretor da Genetec.

É igualmente importante destacar o valor de um sistema com arquitetura aberta, que permite à companhia flexibilidade para escolher os melhores componentes sem ficar preso a nenhum fornecedor de hardware específico, trazendo benefícios em termos de inovações e novas tecnologias à medida que surgem. “Isto porque é importante considerar também o ROI sob a ótica do custo total de propriedade. Uma opção aparentemente mais barata pode custar mais no longo prazo.

Assuntos para TI: manutenção simplificada, nuvem e cibersegurança

Como guardião da pilha de tecnologia e da rede da empresa, CIO é um aliado importante e é fundamental que ele entenda o potencial de um sistema de segurança física unificado no contexto das prioridades tecnológicas gerais. Por isso, é essencial que ele compreenda como um sistema de segurança aberto e unificado simplifica a manutenção e os upgrades, oferecendo agilidade e flexibilidade em relação a hardware e software, podendo ser implementado na nuvem e estando em conformidade com os melhores padrões de cibersegurança. “Lidar com a manutenção e as configurações em vários sistemas de segurança pode ser caro e ineficiente. Muitas configurações necessárias são redundantes, forçando os administradores a repetir as mesmas tarefas em todos os sistemas. Os upgrades também podem potencialmente tornar uma parte do sistema de segurança incompatível com as outras. Diante deste cenário, a unificação facilita o trabalho porque todas as atualizações e configurações dos sistemas são gerenciadas na mesma plataforma”, explica Silva.

Para o executivo da Genetec, o fato dos sistemas de segurança hoje já virem preparados para a nuvem também é um ponto importante para a TI. Com suporte para implementações na nuvem híbrida e in loco, sistemas de segurança física unificados e modernos permitem que a companhia amplie as funcionalidades dos sistemas baseados em servidor ou criem uma ponte para a nuvem visando modernizar as infraestruturas existentes. Isso pode ser feito adicionando dispositivos conectados à nuvem, dispositivos com software e armazenamento hospedados na nuvem, implementando sites remotos com soluções na nuvem ou executando aplicações específicas na nuvem. “Uma solução híbrida possibilita que as empresas mantenham servidores in loco para tecnologias e usos existentes, além de adicionar outros componentes ou sistemas de segurança e negócios, conforme necessário. A flexibilidade e escalabilidade absolutas da nuvem simplificam as expansões ao acomodar muitos objetivos, usos e durações diferentes”, ressalta Silva.

Por fim, com os ataques cibernéticos aumentando em todas as regiões e setores à medida que os dispositivos IoT proliferam, a cibersegurança é uma das principais prioridades de TI. Por isso, é preciso reservar um tempo para demonstrar como a cibersegurança e a proteção da privacidade vêm incorporadas em todos os níveis da solução de segurança física unificada. Como o fornecedor de software é responsável por monitorar ameaças cibernéticas e, em seguida, corrigir e atualizar o software conforme necessário, isso diminui a carga das equipes de TI e de segurança, pois não precisam atualizar manualmente vários sistemas.

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