Adeus crachá: empresa dos EUA implanta microchip em funcionários; tecnologia funcionará como um controle de acesso

Nesta semana uma empresa americana chamada Three Square Market implantou em 50 funcionários voluntários um microchip para facilitar tarefas, como abrir portas, comprar lanches, realizar pagamentos, fazer login em computadores e usar máquinas do escritório, sem a necessidade de usar smartphones ou cartões de crédito. Os chips utilizam a tecnologia NFC (Near Field Communication), a mesma usada para pagamentos móveis como o Apple Pay e Samsung Pay, que permite a troca de informações entre dispositivos sem a necessidade de cabos ou fios (wireless), sendo necessária apenas a aproximação física.

Fabricado pela empresa 32M, o dispositivo tem o tamanho de um grão de arroz e um custo individual de aproximadamente US$300 (cerca de R$960). O chip é implantado entre o dedo indicador e polegar dos funcionários, e a empresa assegura que o procedimento é indolor e não colocará em risco a privacidade dos colaboradores, já que os dados armazenados no chip estarão criptografados e não poderão ser rastreados por GPS, de modo que a sua funcionalidade seria parecida à de uma chave ou cartão de acesso eletrônico.

Fonte: Michale Shane / The Verge

Em entrevista ao canal “CNBC”, o diretor executivo da empresa, Todd Westby, declarou que a implantação destes microchips é completamente legal, já que foi aprovado em 2004 pela agência federal de Administração de Medicamentos e Alimentos (FDA, na sigla em inglês).

“Acreditamos que é uma boa forma de avançar na inovação da empresa. Os chips não emitem nenhum sinal sozinhos, precisam ser lidos com qualquer objeto que tenha um leitor de proximidade”, explicou Westby.

Essa é a primeira empresa dos Estados Unidos a aplicar microchips nos funcionários.

Notícias Relacionadas

Destaque

Como funcionará o “Big Brother”, projeto de vigilância do estado de SP

O programa Muralha Paulista, nome oficial do projeto que é uma espécie de “Big Brother” da Polícia Militar (PM) de…

Destaque

Reconhecimento facial será obrigatório nos estádios a partir de 2025

Lei Geral do Esporte estabelece a adoção da tecnologia em estádios com capacidade maior que 20 mil pessoas Uma nova…

Destaque

Abese expande cursos de formação para profissionais de segurança eletrônica

Com a contínua necessidade de mão de obra qualificada para suprir vagas do setor, a associação investiu em programas de…