Projeto em duas cidades de SC quer ajudar no monitoramento e segurança da população

Um projeto em duas cidades do Vale do Itajaí desenvolveu um aplicativo que faz com que imagens de câmeras de segurança possam ser acessadas por celulares, ajudando no monitoramento e também nas investigações de crimes. A iniciativa é de empresários.

Em Brusque, três câmeras já funcionam em fase de teste. Em Guabiruba, outras três. As imagens vão direto para o celular e, além de ver pelas câmeras de vigilância do bairro, com o aplicativo também dá para acionar vizinhos e pedir socorro em alguma situação de perigo.

“O botão de pânico na verdade é um auxílio. A gente determina o telefone de alguns responsáveis. Se precisar de algum auxílio, passou mal, pessoa está precisando de alguma ajuda, a pessoa vai apertar o botão de pânico e essas pessoas recebem essa informação, de que alguém está precisando de ajuda”, disse Alexandre Dietrich, cooperado.

Quem recebe a mensagem pedindo ajuda pode acionar algum serviço de emergência. As imagens ficam arquivadas por uma semana. O delegado da cidade também já tem acesso ao aplicativo e consegue acompanhar as câmeras de dentro da delegacia.

“O acesso remoto vai nos possibilitar identificar a prática de crimes, auxiliar nas investigações, apurar fatos”, falou Alex Bonfim Reis, delegado de Brusque.

A iniciativa foi do núcleo de Tecnologia da Informação da Associação Empresarial. O projeto começou em novembro do ano passado e já ganhou uma cooperativa. Agora eles estão conversando com as associações dos bairros da cidade para ampliar a cobertura das câmeras.

A proposta é que a cooperativa instale as câmeras, que deverão ser doadas por empresários, e ofereça o aplicativo para os moradores, que vão dividir uma mensalidade para manter o sistema.

“Dentro desse contexto, o empresariado pudesse devolver um pouco para a sociedade aquilo que ele ganha dentro daquele ponto que é onde ele mora, onde tem a sua empresa, os seus funcionários. Então ele pode reverter um pouco desses valores que ele tem um ganho dentro da cidade e reverter para a própria sociedade”, disse Vanderlei Leão Albino, da Associação Empresarial de Brusque.