Crescimento do IoT depende de conectividade e segurança
Internet das Coisas (IoT) é visto como o futuro do uso da internet, não só no Brasil, mas no mundo inteiro. Este mercado tem atraído todas as empresas do ecossistema de tecnologia, em busca de formas de monetizar e desenvolver a área.
No Futurecom 2017 esse assunto foi a pauta do painel Momento Abrint: Internet das Coisas como uma nova fonte de receita para os provedores: novas tecnologias e novos modelos de negócios com o poder público. A conversa abordou os principais entraves para a disseminação do IoT no Brasil: conectividade e segurança.
Pleno funcionamento do IoT depende de conexão
O setor agrícola é talvez o com maior potencial de utilização de IoT em nosso país. Sensores de umidade e condição do solo e drones para avaliar a qualidade da plantação são algumas das aplicações que já existem. Porém, a falta de conectividade é um empecilho para que elas sejam utilizadas.
Prover conexão é o primeiro passo, principalmente quando se fala de Internet das Coisas para setores fora dos grandes centros, como é o caso do rural e de logística, que está em constante movimento. É nessa infraestrutura que se encontra a principal fonte de monetização atualmente no Brasil e também área de atuação dos provedores.
Segurança é ponto de atenção
Sempre que se fala em conectar qualquer dispositivo a uma rede, segurança é algo a se considerar. Porém, este não parece ser o padrão quando se fala em dispositivos IoT. De acordo com um estudo da Fortify, realizado em 2014, 70% dos dispositivos conectados são vulneráveis a ataques.
Se considerarmos este número, com a expectativa de que até 2020, mais de 50 bilhões de dispositivos estarão conectados à Internet, seriam 35 bilhões de aparelhos prontos para uma invasão. A proteção é outra oportunidade de faturar neste mercado, provedores que oferecerem além da conexão, segurança de tráfego, podem se diferenciar neste mercado.
Mercados a serem desbravados
As já citadas áreas de logística e rural são dois entre os principais mercados a se aproveitarem do IoT. Entram na lista ainda a indústria de base, os carros e casas e o setor de saúde.
Diminuição de custos, aumento de produtividade e simplificação de tarefas, esses são os objetivos de usuários quando se fala em Internet das Coisas. Atender a isso é o desafio que se apresenta aos provedores, desenvolvedores e fabricantes.
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