5 mitos sobre câmeras IP
Quem começa a procurar sistemas de segurança para a sua empresa se depara com uma série de informações e pode ter dúvidas sobre qual tipo de equipamento comprar. As câmeras são uma especial fonte de dúvidas e a principal delas diz respeito à aquisição de câmeras IP.
O uso de câmeras IP é cercado de mitos, que muitas vezes atrapalham a decisão dos gestores responsáveis pela segurança patrimonial de pequenas, médias e grandes empresas. Selecionamos os principais mitos sobre esse assunto e mostramos os fatos.
Confira a seguir os que são verdade, os que não são e os que podem ser olhados de uma maneira diferente.
#1 Câmeras IP são mais caras do que as analógicas
Esse pensamento é bastante comum em quem considera apenas o custo isolado de câmeras IP, que realmente apresentam maior valor individual quando comparamos modelos mais básicos de câmeras analógicas e IPs. Além disso, muitas vezes as câmeras digitais começam a agregar cada vez mais funcionalidades inteligentes, o que também gera um aumento no valor. Porém, a analise de custo precisa considerar um fator que altera a noção valor: o investimento a longo prazo para manutenção. Em geral, as câmeras IPs são mais robustas que as câmeras analógicas, necessitando de menor esforço em manutenção.
#2 As câmeras IP não são confiáveis
Uma das grandes preocupações e que ainda causa resistência em diversos gestores quanto ao uso de sistemas de vídeo IP é a questão de confiabilidade das câmeras por ela estarem na rede. São diversas dúvidas que estão no imaginário do gestor e que são bastante desfavoráveis quando à implementação de câmeras desse tipo: “E se a minha rede cair ou ficar instável?”, “Como vou ter certeza que o meu sistema está funcionando?”.
Em geral, sistemas de CFTV de grandes empresas são implementados em redes exclusivas para esse propósito. Nesses cenários, uma instabilidade da rede é bastante difícil ocorrer. Se a empresa tem uma rede exclusiva e que foi dimensionada para tráfego das imagens das câmeras, é difícil ter uma oscilação nessa rede. Ainda sim, se a empresa implantou as câmeras IPs na mesma rede de aplicações, e por algum motivo ela saiu do ar, boa parte das câmeras digitais possuem a possibilidade de armazenamento no próprio equipamento através do uso de cartões SD. Quando a rede voltar, as imagens armazenadas localmente são transmitidas novamente.
Em adição, câmeras IP podem possuir ainda inteligência para autodetecção de falhas na sua transmissão de vídeo, o que torna o sistema autônomo na identificação de interrupções que exijam uma manutenção preventiva.
#3 Câmeras IP estão expostas a hackers
Outro medo comum diz respeito à vulnerabilidade das câmeras ao ataque de hackers e vazamento de informações. Realmente esse é um perigo que pode existir, caso as câmeras IPs estejam acessíveis pela internet. Contudo, com as tecnologias de criptografia cada vez mais sofisticadas, esses riscos estão sendo reduzidos.
Outro fator importante é a adoção de uma política de geração e manutenção de senhas. Seguir os padrões de criação de senhas seguras e realização frequente de trocas de senha já ajuda bastante. Por fim, a implantação de um firewall para a rede de CFTV é mais um medidas prática que conferem alta segurança ao seu sistema.
#4 Toda câmera IP está conectada à internet
As câmeras IP não necessariamente precisam estar conectadas na internet para funcionar. Na maioria dos CFTVs de empresas, elas estão na rede local com um servidor, por exemplo, para o armazenamento dos dados capturados. Isso reduz o receio que alguns gestores possuem sobre a vulnerabilidade de um equipamento estar ligado à internet, deixando vazar dados confidenciais e que ponham em risco a segurança de toda a companhia.
#5 Minha rede ficará sobrecarregada com o uso das câmeras IP
As câmeras IP usam a rede para transmitir os dados capturados aos servidores, por isso, muitos gestores se preocupam com o uso de banda larga e dados por parte dos equipamentos, com medo de sobrecarga na rede em função da troca de informações entre as câmeras e os servidores. Devido a isso, é comum ficar receoso na hora de investir em uma solução de videomonitoramento inteligente.
Porém, existem medidas facilmente aplicáveis que impedem essa sobrecarga. Basicamente, o ideal é utilizar uma rede paralela exclusiva para a transmissão dos dados de vídeo, deixando a banda larga livre para as demais funções da sua organização. Confira este outro artigo do nosso blog e obtenha as dicas completas.
Caso não seja possível implementar uma rede só para o CFTV, e os dados das câmeras precisem trafegar na rede principal com usuários de outras aplicações, ainda há soluções para não gerar sobrecarga. Uma delas é configurar filas de prioridades para os pacotes da rede. Um pacote de VOIP por exemplo, pode ter prioridade sobre um pacote de dados vindo de uma câmera de monitoramento. Esse não é o cenário ideal, mas pode resolver quando o videomonitoramento não for inteligente, com resolução proativa de ocorrências.
Fonte: Grupo Avantia
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