Para reduzir roubos de cargas, empresa de tecnologia cria solução para monitoramento ininterrupto de frotas

Ocorrências geram prejuízo anual de R$ 1,2 bilhão ao Brasil e se concentram principalmente nos estados da região Sudeste, segundo dados de associação do setor; L8 Group desenvolve tecnologia anti jammer que evita perda de sinal do rastreador ao longo do percurso

O roubo de cargas é uma das principais preocupações das empresas de logística e transporte que atuam no Brasil e, segundo informações da Associação Nacional de Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), somente em 2022 foram mais de 13 mil ocorrências registradas em todo o país, gerando um prejuízo de R$ 1,2 bilhão.

Para tentar evitar esse tipo de ocorrência, as empresas que atuam no setor têm investido cada vez mais em tecnologia para o monitoramento de frotas. E uma dessas soluções foi desenvolvida recentemente pela L8 Group, empresa de tecnologia para cidades inteligentes e segurança pública. Trata-se de um dispositivo inédito no mercado que alerta as centrais de operações locais mesmo em situações em que são utilizados jammers ou outros equipamentos de bloqueio de sinal pelos criminosos.

“Após analisarmos como essas quadrilhas agem, desenvolvemos uma tecnologia anti jammer para evitar que o sinal de GPS seja embaralhado e acabe se perdendo no trajeto. Utilizamos o que há de mais moderno no mercado e diferentes formas de comunicação para garantir que a central de operações possa acompanhar em tempo real a operação durante todo o percurso”, destaca Leandro Kuhn, CEO da L8.

Ele explica que a solução foi desenvolvida a pedido de uma entidade de classe que representa os transportadores, devido ao alto índice de ocorrências e que passou por inúmeros testes antes de ser lançada no mercado. “Graças ao know-how que temos em projetos de conectividade e de tecnologia embarcada para videomonitoramento conseguimos garantir a rastreabilidade dos veículos de carga em diferentes circunstâncias e regiões geográficas, mesmo em localidades distantes dos centros urbanos e com baixa cobertura de telefonia e internet”, afirma Leandro Kuhn.

Ainda de acordo com os dados da NTC&Logística, a região Sudeste concentra a maior parte dos casos, com 85,18% das ocorrências. Na sequência estão os estados da região Sul (6,12%), Nordeste (4,66%), Centro-Oeste (2,81%) e Norte (1,23%). Os alimentos, combustíveis, produtos farmacêuticos, autopeças, materiais têxteis e de confecção, cigarros, eletroeletrônicos, bebidas e defensivos agrícolas estão entre os produtos mais visados pelos criminosos.

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