Radares de segurança e minas eletrônicas solucionam problema de furto de cabos e fios de cobre em subestações
Um dos maiores inimigos das subestações de energia elétrica são os criminosos que invadem o local para roubar cabos e fios de cobre, arriscando a própria vida e comprometendo o fornecimento de energia para milhares e até milhões de pessoas. O caso mais recente aconteceu em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, em que um homem cortou as grades que cercam a propriedade e, ao tentar furtar os cabos, causou um curto-circuito, vindo a óbito. A explosão afetou cerca de 40 mil consumidores, que ficaram sem energia elétrica por aproximadamente duas horas. Ocorrências como essa causam danos materiais, patrimoniais, de reputação, entre outros prejuízos para a concessionária.
Como resolver esse problema? Com soluções avançadas de segurança perimetral.
O Brasil já conta com duas tecnologias robustas vindas diretamente de Israel, desenvolvidas para funcionar em condições de batalhas e nunca falhar: os radares Magos e minas eletrônicas SensoGuard. As duas soluções são forjadas para atuar 24 horas por dia, sob condições extremas de clima e luminosidade, sem disparo de falsos alarmes e sem necessidade de manutenção. Com uma instalação simples, exigindo o mínimo de infraestrutura, os equipamentos conseguem detectar qualquer tipo de invasão antecipadamente, fornecendo tempo hábil para os operadores de segurança intervirem na ocorrência.
“Quando falamos de setores de infraestrutura crítica, principalmente no segmento de energia, como hidrelétricas, subestações, linhas de transmissão e parques eólicos, a prevenção é a melhor estratégia, isso porque um evento relativamente pequeno, como um furto de fios de cobre, pode se transformar em um grande problema, causando prejuízos incalculáveis para a empresa”, explicou Hen Harel, especialista em segurança e CEO da empresa Ôguen.
Caso a subestação de Campo Grande tivesse os equipamentos israelenses instalados, o invasor teria sido detectado, identificado e classificado pelo sistema inteligente como ser humano, tudo isso a dezenas de metros de distância do local e em apenas dois segundos, alertando em tempo real os operadores de segurança sobre a situação.
“Os radares Magos podem cobrir uma área de até 600.000 metros quadrados com apenas um equipamento. Isso significa que as subestações podem ter um sistema avançado de segurança, 100% eficiente e preciso, por um custo menor do que as tecnologias convencionais de segurança. Há ainda o benefício de o equipamento funcionar mesmo sem visibilidade, isso porque a tecnologia não depende da imagem para detectar os alvos, ao contrário das câmeras e sensores, que ficam comprometidos em caso de tempestade, neblina e em horários noturnos”, explicou Hen.
As minas eletrônicas são ideais para identificar tentativas de escavação, quebra de muro e em pontos mais desafiadores da propriedade, como área de vegetação densa. O equipamento fica enterrado e realiza as detecções sem alertar o invasor, transmitindo rapidamente para a equipe o tipo de ação que está ocorrendo, como marretadas, perfurações, passos humanos e veículos passando.
“As soluções israelenses oferecem uma defesa robusta, capaz de antecipar invasões, identificar intrusos e fornecer uma resposta imediata aos operadores de segurança. Ao optar por essas tecnologias inovadoras, as concessionárias de energia podem não apenas proteger suas infraestruturas críticas, mas também garantir a continuidade do fornecimento de energia, mitigando riscos e prejuízos. A prevenção torna-se a melhor estratégia, consolidando essas soluções como investimentos indispensáveis na preservação da integridade e eficiência do setor energético”, finalizou o especialista.
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