Criminosos roubam quase R$ 2 milhões em equipamentos de parque eólico no Rio Grande do Norte; entenda como proteger essas instalações

Um grupo de assaltantes fez um roubo milionário em um parque eólico na cidade de Jandaíra, no Rio Grande do Norte. O caso aconteceu em setembro de 2021, mas a prática criminosa de roubar ou furtar fios de cobre e materiais de torres eólicas tem sido frequente no Brasil, principalmente na região Nordeste do país, responsável pela maior parte da produção nacional de energia eólica.

Nesta ação, cerca de 15 homens armados com fuzis e espingardas saíram de dentro do mato próximo a propriedade, invadiram o local, renderam os vigilantes e carregaram o veículo da própria empresa com mais de 20 bobinas, avaliadas em aproximadamente R$ 80 mil cada, notebooks, pneus de caminhões e rádios de comunicação.  A empresa estima que foram levados mais de R$ 2 milhões em equipamentos e os criminosos não foram encontrados.

Os parques eólicos geralmente são um alvo fácil para os bandidos, porque as propriedades ficam localizadas em extensas áreas rurais e remotas, mal iluminadas e sem vigilância suficiente para todas as turbinas e torres, facilitando a invasão e fuga dos criminosos, que veem nos materiais de cobre um produto simples de furtar e vender ilegalmente. Além do prejuízo com o roubo, a ação ainda pode afetar a geração de energia da instalação e acarretar em incêndios, causando ainda mais danos para as empresas.

Mas como solucionar esse problema? Para o especialista em segurança, Hen Harel, CEO da Ôguen, é necessário realizar um projeto de segurança que contempla a detecção de alvos ainda na área perimetral da propriedade. “Já existem hoje no Brasil soluções que conseguem identificar – mesmo em condições extremas de clima e de iluminação, como total breu –, pessoas, veículos e animais no entorno de uma instalação. Os radares da empresa Magos, por exemplo,  com apenas um equipamento, cobrem uma área de 600 mil metros quadrados, detectando atividades suspeitas e alvos na região perimetral da propriedade. Um alerta é disparado para os operadores em tempo real e eles podem realizar a ação de pronta resposta de maneira antecipada, enviando uma equipe de vigilantes até o local e acionando a polícia militar”, explicou  Hen Harel.

Outra solução que tem se popularizado no país são os drones autônomos, capazes de fornecer uma visão aérea privilegiada da região monitorada. As aeronaves realizaram rondas programadas, conseguindo acessar regiões que uma vigilância terrestre não alcança, como locais íngremes e vegetação fechada, e ainda realizar pronta resposta com alto-falantes, holofotes e sirenes.

“Muitos desses criminosos são invasores recorrentes, porque eles roubam e nunca são detectados, sentem que podem sair impunes sempre. Ao enviar um drone emitindo uma mensagem avisando que a empresa já sabe que eles estão ali e que a polícia está a caminho, faz com que esses bandidos fujam e pensem duas vezes antes de tentar invadir novamente. Além disso, a aeronave ajuda a trazer consciência situacional para a equipe de operadores sobre a ocorrência e protege a vida dos vigilantes ao realizar essa primeira resposta”, falou o engenheiro Kleber Reis, diretor comercial e de operações da  Ôguen.

A empresa Ôguen é a distribuidora oficial de tecnologias israelenses no Brasil. Para conhecer mais sobre os Radares Magos e os Drones Autônomos da Easy Aerial, acesse: www.oguen.com ou entre em contato pelo número 11 93389-8133.

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