Fazenda no Paraná sofre roubo milionário; como proteger essas áreas?

Uma fazenda em Alvorada do Sul, localizada no norte do Paraná, foi invadida por criminosos nesta segunda-feira (21/11). Três tratores avaliados em R$ 1 milhão foram roubados e um funcionário foi levado pela quadrilha como refém, mas já foi localizado. A Polícia Militar faz buscas pela região na tentativa de encontrar pistas sobre o paradeiro das máquinas agrícolas.

Um dos equipamentos levados é computadorizado e precisa de conhecimento técnico para a condução, conforme as informações repassadas pela polícia, que suspeita que a quadrilha seja especializada no roubo de tratores.

Roubos de maquinários agrícolas são comuns nas regiões rurais e em empresas do agronegócio, isso porque são equipamentos valiosos e pouco protegidos. “Por estarem em uma área muito ampla e geralmente afastada, muitas fazendas, usinas, silos e depósitos optam por não instalarem um sistema de segurança em suas propriedades. O problema é que a falta de investimento em monitoramento pode gerar um prejuízo milionário, como no caso dessa fazenda no Paraná”, disse Hen Harel, especialista em segurança e CEO da Ôguen.

Segundo o especialista, o Brasil já conta com soluções avançadas de segurança capazes de cobrir uma vasta instalação sem precisar instalar centenas e até milhares de câmeras no perímetro.

“Até pouco tempo atrás, um projeto de segurança em uma fazenda era feito com a instalação de muitas câmeras, cerca de uma a cada 150 metros, ou seja, em uma fazenda com 48 hectares (480 mil m²), o investimento em equipamentos, cabos e rede são enormes, fora os custos com a manutenção de toda estrutura. Hoje em dia, o mercado brasileiro conta com radares de segurança da Magos, uma solução israelense que consegue com apenas um equipamento, cobrir 600 mil m², o que reduz  drasticamente o número necessário de câmeras, limitando a algumas unidades em pontos estratégicos da instalação, isso faz com que o projeto tenha o melhor custo-benefício por m² do mercado”, explicou Hen.

A solução atua de forma preventiva, identificando possíveis invasores antes mesmo de entrarem na instalação. Embarcado com inteligência artificial, a solução consegue detectar até 100 alvos simultaneamente e classificá-los como humanos, animais, veículos, drones, etc.

Para zerar o disparo de alarmes falsos, é possível descartar alvos que não são do interesse do projeto, como animais, por exemplo, e classificar pessoas específicas como “amigos”, assim, caso um colaborador esteja na área vigiada, o sistema não irá reconhecer como uma ameaça. Esse procedimento é realizado através de um aplicativo ativado com rastreamento GPS.

A infraestrutura e manutenção também são reduzidas, isso porque os radares atuam em qualquer condição climática, são duráveis, não possuem partes móveis e consomem pouca energia e banda, podendo ser alimentados por energia solar e sinais via rádio.

Para saber mais sobre como funcionam os radares e agendar uma demonstração, acesse: www.oguen.com ou entre em contato pelo número (11) 9 9676-7297.

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