A Genetec e o Brasil: Entrevista com Pierre Racz, presidente da Genetec
A Genetec completou cinco anos no Brasil. Como você avalia a atuação da empresa nesse período?
Fizemos um crescimento magnífico aqui. Começamos apenas com o Denis Côté e agora estamos com uma equipe de dez colaborares, quase todos engenheiros. Na verdade, o Brasil foi um experimento para a Genetec. Quando éramos menores e não tínhamos orçamento, colocávamos apenas uma pessoa de vendas e tentávamos fazer tudo remotamente. Mas aqui no Brasil não, nós construímos a organização, rapidamente encontramos recursos de vendas e recursos técnicos. E isso se tornou um modelo de expansão da Genetec em outros países ao redor do mundo. Tem sido um grande sucesso.
Então, o Brasil tem sido bom para sua empresa até agora?
Sim, acho que é muito mais fácil para uma empresa que vende software, por algumas razões. Em primeiro lugar, a tarifa é muito menor para o hardware e, em segundo lugar, podemos enviar material do Canadá para o Brasil instantaneamente, a internet é barata. Ter uma boa cooperação também é importante, entre uma base de usuários ativos e os designers, e é isso que temos. Temos contatos próximos com nossos usuários, eles nos dizem os requisitos específicos que precisamos criar para que a solução seja implantada em determinada região e nós construímos esses requisitos. Por exemplo, o Brasil foi muito influente na mudança do Projeto Luz Azul, rapidamente integramos esses requisitos e então pudemos dar soluções que satisfizesse as exigências brasileiras.
Quais são os planos de ação da Genetec para esse ano no Brasil?
O primeiro é que temos uma ação de comunicação que explica a todos que somos muito mais do que apenas uma gravadora de vídeo. Esta é uma mensagem importante, as pessoas pensam em nós como uma empresa de gravação de vídeo, porque nós éramos realmente um dos primeiros a introduzir vídeo IP, mas somos muito mais do que isso. Agora vamos ser a quinta maior empresa de controle de acesso na América do Norte e as coisas que estamos fazendo com a leitura da placa de carros e com aplicações para verticais específicas, nos tornam muito mais integrados nas operações da empresa do que simplesmente vídeo. Um exemplo, nós começamos a colocar câmeras de segurança nos aeroportos, mas então rapidamente começamos a trabalhar em várias áreas do aeroporto. Nas operações, na gestão do parque de estacionamento e nas lojas (Genetec Retail Sense). Outra coisa que fazemos em operações aeroportuárias é que temos tecnologia e produtos que realmente são usados para maximizar o fluxo de passageiros de uma área para a outra, sem colocar atraso onde temos pontos de verificação de segurança. Isso são coisas positivas. Em primeiro lugar, aumenta a felicidade dos passageiros, pois reduz o tempo de espera, e em segundo lugar, aumenta a receita do aeroporto, porque as pessoas utilizam esse tempo nas lojas. Em um grande aeroporto, a cada dez minutos que o passageiro gasta esperando em uma linha de segurança de embarque e desembarque, significa R$50,00 a menos que ele irá gastar em restaurantes ou em uma loja.
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