Importância da indústria de segurança eletrônica em momentos de crise

O que vem mudando no mercado de segurança eletrônica e o que as tecnologias atuais podem ajudar na contenção do vírus?

O mercado dinâmico da segurança eletrônica não para de crescer ano a ano e um dos motivos de destaque é o desenvolvimento de novas tecnologias que surgem a cada dia, além da característica das empresas fabricantes de ouvirem as demandas de seus parceiros, integradores e clientes finais.

Mas, o que tem a ver a segurança eletrônica com a saúde? Tudo!

O reconhecimento da pandemia pela OMS – Organização Mundial da Saúde, fez as empresas de segurança olharem para seus produtos e soluções e entenderem que estavam prontas, ou quase prontas, para ajudar.

As áreas de engenharia e produtos se mobilizaram e trabalharam com precisão, o comercial e o marketing foram acionados.

O tradicional enfoque de marketing da segurança eletrônica como fundamental apoio na segurança patrimonial foi reforçado, claro, pelo fato de menos pessoas transitando e empresas fechadas pelos decretos governamentais, mas o marketing rapidamente transformou em foco principal a aplicação das soluções no combate ao vírus, apoiando a contenção.

Exemplos dessa virada não faltam e aí entendemos facilmente qual a importância dessa indústria.

Portarias remotas: a valorização do controle sem contato pessoal do visitante com os seguranças ou porteiros;

• Portões eletrônicos de alta velocidade, sem a necessidade de descer do veículo e com redução de tempo em exposição;

• Câmeras com sensores de temperatura, que agora fazem o controle das temperaturas das pessoas;

• Controle de acesso com cadastramento remoto e aplicativos para smartphones, sem a necessidade de contato com recepcionistas e equipamentos;

• Controle de acesso com catracas usando biometrias faciais ou digitais, sem contato e que tem alto grau de assertividade;

• Chamada antecipada de elevadores no controle de acesso, sem contato manual do visitante;

• Os serviços das centrais de monitoramento com soluções que permitem a abertura e o fechamento remoto de agências bancárias, lojas e outros locais, com a possibilidade de acionamento de geradores de fumaça;

• E sem dúvida o destaque da possibilidade de adoção, pelos governos, de aplicativo de controle da população infectada, com ferramentas de georreferenciamento e de alarmes que permitem tomadas de decisão dos órgãos de saúde.

Não devemos esquecer que toda essa tecnologia precisa dos “guerreiros” vigilantes e profissionais da segurança eletrônica, que todo dia estão prestando seus serviços essenciais na proteção geral da sociedade, seja do patrimônio ou das pessoas.

Esta reflexão é um reconhecimento da importância de nosso segmento também neste momento de crise e novos comportamentos.

José Roberto Dias
No mercado de segurança eletrônica há mais de 20 anos, teve passagens em cargos de direção e sociedade em empresas do segmento, acumulando conhecimento em sistemas integrados de controle de acesso, segurança e automação. É reconhecido como especialista em marketing de relacionamento e política B2B, foi diretor e presidente da ABREP. Atualmente está no comitê da indústria de controle de acesso da ABESE, além de ser Chief Commercial Officer na Techboard Latam e SoftGuard Brasil.

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