Capacitação e treinamento para o mercado de segurança eletrônica

Por Márcio Rosin

O mercado de segurança eletrônica cresce ano a ano, seja em volume de negócios – o segmento faturou R$ 7,17 bilhões em 2019 e a projeção de crescimento para 2020 é de 12%, segundo a ABESE – ou no desenvolvimento de novas tecnologias e soluções. Por esses motivos, é natural atrair novos entrantes, sejam eles profissionais autônomos ou o surgimento de novas empresas. Assim como em qualquer segmento, possuir a capacitação e conhecimento de produtos e soluções, além de conhecer o mercado em que irá atuar (ou já atua), torna-se pré-requisito fundamental para investir no segmento de segurança eletrônica.

A decisão de ingressar nesse mercado pode ter ocorrido por inúmeros motivos, mas com certeza, um dos fatores que irá ajudar a manter-se é a busca incansável por conhecimento e experiências, sejam das tecnologias que estão disponíveis ou pelo desenvolvimento das habilidades de cada um.

Para empresas que já atuam no mercado, manter suas equipes treinadas e atualizadas é uma estratégia assertiva e eficaz trazendo resultados positivos, como: redução de custos operacionais e melhora na produtividade individual de cada membro da equipe, tornando assim a empresa mais competitiva no mercado. Essa premissa é válida também para os profissionais autônomos. Quando pensamos em conhecimento dos produtos e soluções que comercializamos em nosso negócio, muitas vezes recorremos aos treinamentos oferecidos pelos fabricantes ou seus distribuidores e parceiros, que com certeza são uma ótima fonte de conhecimento. Ainda assim, podemos elencar algumas áreas que são vitais para o desenvolvimento do negócio, seja ele do tamanho que for, como: noções de elétrica e eletrônica, redes, infraestrutura, gestão/ vendas, entre outros.

Ao decidir que não sabemos tudo e que todo conhecimento adquirido ainda é pouco, não importando o tempo de empresa ou experiência que possuímos, vislumbramos a nossa volta um leque de oportunidades para aumentar ainda mais nosso conhecimento ou de nossa equipe e ainda buscar diferenciais competitivos de mercado.

Neste ponto é importante avaliar o melhor custo x benefício dentro da realidade e possibilidade de cada profissional ou empresa, sejam treinamentos presenciais ou a distância, mas lembre-se: treinamento e capacitação é um investimento e não um gasto, desde que possamos aplicar de forma eficaz aquilo que aprendemos, como por exemplo:

Análise das soluções mais adequadas as necessidades de seus clientes;

Elaboração de projeto buscando melhor custo x benefício dos produtos/soluções ou serviços ofertados;

Execução dos serviços de forma que atenda ou, de preferência, supere a expectativa de seus clientes – geração de valor.

O acesso à informação é igual para todos, mas a grande diferença está em nossas atitudes e decisões. Na busca de novos conhecimentos, existem outras formas de estarmos sempre atualizados sobre o mercado e novas tecnologias, como feiras do segmento, revistas especializadas, eventos (workshop e road show), grupos de profissionais do segmento, livros sobre tecnologias e segurança eletrônica, etc.

Só iremos conquistar nossos objetivos se nos mantermos em constante movimento e abertos a novas idéias e oportunidades, sempre em busca de mais conhecimento, colocando em prática aquilo que aprendemos, cientes de que obstáculos surgirão e que nunca devemos perder o foco. Nem sempre o que planejamos ocorre da maneira que prevíamos e não é errado mudar o rumo, pelo contrário, muitas vezes é necessário.

“Conhecimento é Poder” – Thomas Hobbes.

Márcio Rosin
Atua no mercado de segurança há quase 17 anos. Possui MBA em Gestão Estratégica de Negócios, formado em Gestão Comercial e Ciências Contábeis. Atua como Diretor da empresa Parkseg Treinamentos.

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