ABC das tendências do sistema de monitoramento por vídeo
Por Flávio Losano
É uma solução simples: basta contratar um serviço de câmeras de vigilância, instalar e conectar à rede de Internet e pronto: sua casa já está coberta pelas imagens que podem ser acessadas de qualquer dispositivo com acesso à Internet. Essa facilidade é só um exemplo de como o avanço da tecnologia facilita nossas vidas. O surgimento de novos recursos e equipamentos revolucionou o mercado de monitoramento por vídeo, popularizando o setor em todo o mundo. Mas você sabe os termos e conceitos que estão por trás dessa simplicidade?
Confira um os principais temas que envolvem esta área e que ajudarão a escolher os melhores prestadores de serviço:
Big Data – o conceito não é mais novidade no mundo da tecnologia. De um modo geral, refere-se à capacidade de armazenamento, organização e análise de uma grande quantidade de dados que ajudam a identificar tendências, padrões e comportamentos. No setor de monitoramento, as imagens coletadas em vídeos podem se transformar em metadados e serem combinadas com outras fontes para mostrar mais detalhes.
Cloud Computing – essa tecnologia reformulou o mercado de câmeras de vigilância. Se antigamente as imagens precisavam ser armazenadas em servidores locais e gerenciados manualmente, hoje elas vão para a nuvem e podem ser acessadas de qualquer dispositivo com conexão à Internet. Isso agiliza as consultas aos vídeos e permitem a transmissão em tempo real.
Inteligência Artificial (IA) – a principal tendência de tecnologia nos próximos anos também promete revolucionar as câmeras de segurança. O conceito de IA aborda a capacidade de computadores realizarem tarefas específicas melhores que os seres humanos. Neste setor, é capaz de analisar as imagens e identificar padrões visuais em todas as gravações.
Internet das Coisas (IoT) – a expressão também não é novidade para quem trabalha com tecnologia e serviços de monitoramento. A capacidade de conectividade entre os “aparelhos inteligentes”, como as câmeras, computadores e smartphones, popularizou as soluções de vigilância e facilitou ações de segurança em regiões que possuem esses dispositivos.
Machine Learning – hoje, as máquinas não apenas reagem às ordens dadas pelos humanos. Agora, há dispositivos que conseguem “aprender” mediante a repetição e identificação de padrões. Esta é a ideia por trás do Machine Learning, que ajuda as câmeras e equipamentos de monitoramento a analisarem as imagens coletadas e facilita análises preditivas de tendências.
Smart City – o termo inglês para “cidade inteligente” relaciona-se com a capacidade do município de integrar soluções tecnológicas para melhorar a qualidade de vida da população. É um exemplo prático da utilização da Internet das Coisas: o poder público consegue integrar e conectar todas as câmeras espalhadas nas ruas em uma única plataforma, permitindo um aumento na segurança e agilidade no policiamento.
VSaaS – a sigla refere-se à Video Surveillance as a Service (Vídeo de Vigilância como Serviço) e é um conceito derivado do uso de cloud computing no setor de monitoramento. Ele designa-se as empresas que utilizam especificamente a nuvem como forma de armazenamento e transmissão das imagens gravadas.
Wireless – a expressão já é consagrada em todo o mundo e refere-se à rede de conexão sem fio. A popularização desta tecnologia permitiu a popularização das câmeras inteligentes, que utilizam redes wireless para gravarem, transmitirem e armazenarem suas imagens.
Flávio Losano é gerente de Marketing da Tecvoz, empresa de tecnologia referência no mercado de Circuito Fechado de TV (CFTV).
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